O PS-Madeira tem vindo a identificar algumas falhas no modelo, nomeadamente nas alturas de maior procura, acabando por afetar negativamente os residentes da Madeira, que ora não encontram disponibilidade para as viagens, ora não têm reembolsos, ou então acabam por encontrar as passagens a preços exorbitantes.
Carlos Pereira reiterou que esta situação deve ser corrigida, salientando que na reunião realizada, esta tarde, com o presidente da ANAC ficou claro que é necessário existir uma avaliação coerente de funcionamento, desse mesmo modelo, devendo ser realizada pela ANAC e pela Inspeção de Finanças, mas que só deverá estar concluído no final do primeiro trimestre de 2017.
Face ao exposto, é necessário efetuar uma análise, premente, do que ocorreu em 2016, designadamente nos períodos de maior procura, como por exemplo no natal, de modo a verificar a operacionalidade do presente modelo para posteriormente serem retiradas as devidas conclusões.
Por seu turno, o PS-M espera que o Governo Regional não volte a utilizar esta matéria como arma de arremesso político e que determine os aspetos que considera não estarem em conformidade, por forma a desenvolver as alterações que vão ao encontro das necessidades dos madeirenses e porto-santenses. Todavia, o presidente do PS-M mencionou que é essencial para a Região atrair novas companhias áreas, deixando este desafio ao executivo de Albuquerque, uma vez que os efeitos da concorrência, com o presente modelo, não são eficazes.
Por fim, Carlos Pereira quis esclarecer a questão da existência de tarifas executivas mais baratas em relação às tarifas económicas, dizendo que este modelo tem de ser, urgentemente, alterado pelo Governo Regional, de modo a que os madeirenses possam ver resolvidas as suas necessidades, no que concerne à continuidade territorial. No que diz respeito a esta matéria, a ANAC transmitiu ao PS-M que irá avaliar a razão pela qual ocorre esta situação atípica, que gera tanto contrasenso.