A abertura do debateu ficou a cargo do líder parlamentar, Jaime Leandro. Neste âmbito, referiu que entre 230 e 250 milhões de euros é quanto o PS-M acredita que custará um novo hospital na Madeira, ou seja, “pouco mais de duas marinas do Lugar de Baixo”. Contudo, a construção de um novo hospital tem sido, ao longo dos anos, “secundarizada em benefício de obras de utilidade duvidosa” para favorecer “o salivante lóbi do betão”.
Tantos anos volvidos, tantos grupos de trabalho criados, estudos feitos, projetos já encomendados, o que se verifica é que, atualmente, temos um hospital remendado e recauchutado. Parece que o GR está à espera que seja liberada a verba e, que seja dado seguimento a este processo, partindo do Governo da República e da União Europeia, ou seja, o GR fica calmamente à espera que alguém resolva o problema. Não existindo um sinal claro, neste orçamento, que efetivamente este Governo queira continuar com este projeto, defendeu Mafalda Gonçalves.
Já o deputado Avelino Conceição perguntou, nesta ocasião, quando será criado o novo hospital e quantas legislaturas são necessárias para a sua concretização, afirmando que o secretário regional “vem acusar o Governo da República que não tem no seu orçamento o novo hospital da Madeira, mas porque teria, se o próprio Governo Regional não tem no seu orçamento nada que indique esta matéria. Como poderá o Governo da República imaginar que o GR quer um hospital novo.”
Por seu turno, Vitór Freitas perguntou ao secretário regional, se no final do PAEF a Madeira não tem saúde financeira para conseguir reunir 31 milhões euros, para o novo hospital, em cada ano. Perante este panorama, o deputado questionou, ainda, se existe possibilidade de fazer com o Governo da República um pojeto de interesse comum, para o novo hospital, com apoio de Fundos da União Europeia, nos próximos 8 anos.
Por outro lado, Sofia Canha lançou para o debate a questão da formação em medicina na Universidade da Madeira, onde questionou: Havendo um curso superior na Universidade da Madeira foram dadas as indicações à comissão de acompanhamento, que está a preparar o projeto, para a construção de um novo hospital integrar na UMa, uma estratégia de parceria de investigação, na ótica do desenvolvimento científico e na formação dos novos médicos, questionou a deputada Sofia Canha.
Por sua vez, a deputada socialista considerou, igualmente, que é fundamental o serviço regional de saúde seja pensado numa perspetiva a longo prazo e que a articulação entre as diferentes estruturas de cuidados de saúde seja realizada.