A deputada Marina Barbosa, em declarações à comunicação social, começou por referir que “o Grupo Parlamentar do Partido Socialista entende que tendo em conta o aumento do número de casos que se tem verificado de Covid-19, justifica que sejam adotadas todas as medidas e sejam dadas todas as respostas necessárias de combate e controlo da pandemia, desde que as mesmas sejam adequadas e proporcionais à nossa realidade e a à situação epidemiológica atual”.
No entanto, aponta que “há uma, daquelas que foram adotadas recentemente pelo Governo Regional”, que é “importante destacar”, porque “não conseguimos compreender qual é a dualidade de critérios ou falta de critérios para que se exija uma dupla testagem apenas aos estudantes universitários que estudam fora da Região”,
Lembrado assim que esses terão de realizar o teste à chegada e, novamente, entre o 5º e o 7º dia, observando ainda, o confinamento a que estão recomendados.
“O que nós não conseguimos compreender é o facto de se exigir apenas esta obrigatoriedade aos estudantes universitários e não a todos aqueles que chegam à Região”, sublinhou.
Por isso, PS-Madeira considera que “seria importante que o Governo Regional esclarecesse todos os estudantes universitários, bem como as suas famílias sobre esta medida aplicar-se apenas a eles, sobre pena dos mesmo desistirem de vir a casa no Natal”.
Marina Barbosa explica ainda que “se formos a ver, em média, um estudante universitário vem casa nesta altura cerca de 10 dias, e se tiver de ficar em confinamento durante tanto tempo com certeza que poderá deixar de querer vir a casa no Natal”.
“Assim, volto a reforçar que o Partido Socialista não é contra a adoção de todas as medidas que sejam necessárias para combater e controlar a pandemia, simplesmente consideramos que todas essas medidas devem ser adequadas e proporcionais à nossa situação, à nossa realidade e à própria evolução da epidemia de forma a salvaguardar a Saúde Pública, todos os cidadãos e ainda minimizar todos os impactos que mesma tem tido, tanto nas famílias como para as empresas”, concluiu.