Uma Região com mais oportunidades, mais salários, melhor emprego e que respeite a Autonomia e a coloque ao serviço de todos os madeirenses, é o desígnio do PS-Madeira.
O propósito foi adiantado por Marta Freitas, deputada à Assembleia da República e próxima secretária-geral do PS-Madeira, que teve a seu cargo a apresentação da moção de estratégia global ‘Pelas Pessoas, a Nossa Causa’, que tem como primeiro subscritor Paulo Cafôfo, líder do partido.
A socialista defendeu que a Madeira necessita de uma nova visão de desenvolvimento, coesão económica e social, com novas formas de fazer política, programas económicos inovadores e políticas sociais e de sustentabilidade. “A nossa Região precisa de oferecer melhores salários e melhores rendimentos. Precisamos de uma Região mais igual, onde os jovens tenham emprego e oportunidades, uma Região que ofereça qualidade de vida para todos e todas e não apenas para alguns”, expressou, vincando que melhores salários, mais educação, mais saúde e mais oportunidades levam a mais crescimento económico e mais desenvolvimento do País e da Região.
Marta Freitas apontou o desejo do PS de que a Madeira seja referência de desenvolvimento e uma terra de inúmeras possibilidades, sem lugar para o discurso de vitimização, que apenas serve para o Governo Regional justificar a sua incompetência e o insucesso da sua governação. “Queremos decidir o futuro e o destino da nossa Região. […] Temos um plano de desenvolvimento inovador, de longo prazo, a pensar a Madeira para as próximas décadas. Queremos promover o Desenvolvimento Solidário, priorizando o combate à pobreza e à exclusão social e passar de uma política assistencialista para uma política social que capacite as pessoas. Queremos uma Economia que valorize o trabalho, com estímulo à diversificação económica do tecido empresarial e redução de impostos. Queremos sustentabilidade nas políticas regionais”, referiu.
A futura secretária-geral dos socialistas madeirenses evidenciou que o PS é a única solução de Governo para a Região, com um projeto a quatro anos que “vai mudar a Madeira e a vida dos madeirenses e porto-santenses”, apontando como prioridades dar respostas ao flagelo da Habitação, melhorar a remuneração do emprego qualificado, aumentar o salário médio e melhorar o acesso à Saúde.
Na sua alocução, Marta Freitas referiu-se ainda à questão autonómica. “O PPD/CDS não valoriza, nem respeita os órgãos de poder próprio da Região, como a Assembleia Legislativa da Madeira”, acusou, garantindo que “o PS-Madeira não compactuará com os subterfúgios do PSD/CDS, que se serve do poder para manipular os termos da Autonomia”.
Apelou ainda à votação no PS nos três atos eleitorais que se seguem: as Legislativas Nacionais de 10 de março, as Europeias de junho e as Autárquicas do próximo ano.