InícioAtualidadePS QUER SOLUÇÕES PARA DESORGANIZAÇÃO DO SESARAM

PS QUER SOLUÇÕES PARA DESORGANIZAÇÃO DO SESARAM

Carlos Pereira entende que tem de haver uma resposta cabal por parte do Governo para a desorganização do Sistema de Saúde da Região. Para além dessas questões, o presidente do PS-M denunciou, em conferência de imprensa, esta manhã, junto ao IASAUDE, os atrasos nos reembolsos dos vários subsistemas de Saúde, reiterando que o processo de pagamento tem de ser efectuado de forma célere para o bem dos madeirenses e porto-santenses.

Por seu turno, mencionou também os atrasos nos reembolsos das despesas do SESARAM, particularmente, daqueles que fazem tratamento fora da Madeira, referindo que “não é aceitável que as pessoas estando doentes tenham que disponibilizar verbas para a cura dessa mesma doença, quando a região tem responsabilidades para reembolsar essas verbas e demora mais de um ano para o fazer”.

O socialista lembrou ainda que a maioria das pessoas não têm condições, nem dinheiro, para suportar tanto tempo de espera para um reembolso que têm direito. Continuamos com milhares de pessoas à espera para serem atendidas numa consulta, como também continuamos com mais de 18 mil pessoas para terem a sua cirurgia marcada”, cujo tempo de espera chega a ultrapassar, por vezes, cinco anos”.

Deste modo, o presidente do PS-Madeira apontou também para as contradições do Governo Regional que “grita todos os dias para eventuais verbas que o Governo da República não paga à Madeira, quando não procede em conformidade na região, bem como com os seus cidadãos, pagando a tempo e a horas os reembolsos.

“É uma contradição, muito grande, que o Governo Regional esteja todos os dias a dizer mal de Lisboa que se atrasa nos pagamentos à Madeira, quando o próprio Governo Regional se atrasa e, muito, no pagamento aos seus cidadãos. Quando se fala do hospital, dos medicamentos, das lista de espera para as consultas, o Governo Regional “mete a cabeça na areia e fala de Lisboa, fala na Assembleia da República, fala do Governo da República”, o que no entender o dirigente socialista “não é seriedade política, não é governar em prol da população da Madeira”, por isso, exige uma resposta cabal por parte do Governo Regional para fazer face a estas matérias.