Isto para que não aconteça como no ano passado, «em que anunciaram já numa fase em que se estava a vindimar que iam pagar só 50 cêntimos ao quilo». Aliás, o líder dos socialistas madeirenses lembra que, no ano transato, só depois da reivindicação do PS-M, dando voz aos viticultores da Região Autónoma da Madeira, é que o Governo Regional cedeu e resolveu pagar 80 cêntimos ao quilo.
Em conferência de imprensa em São Vicente, Emanuel Câmara referiu que o valor mais correto para compensar um ano de trabalho e dedicação por parte dos viticultores seria entre um euro e um euro e meio ao quilo (no caso da casta negra mole), sendo que, frisou, é importante que estes «saibam no imediato qual será o valor que irão receber pela produção ao quilo».
O líder do PS-M destacou ainda a importância dos apoios do POSEIMA, defendendo que os mesmos sejam derramados também pelos agricultores e viticultores, «ajudando-os na sua labuta diária, desonerando os custos dessa mesma produção».
Para o Partido Socialista, nos anos em que haja excesso de produção, o mesmo não pode ser visto como um problema, mas sim como uma solução para reserva para os anos em que a produção não atinja os valores normais, sendo que o Governo deve sempre garantir o pagamento justo aos produtores.