«O trabalho que os nossos parlamentares irão desempenhar diariamente, toda a sua dedicação, todo o seu empenho, todas as suas propostas que venham ao encontro dos madeirenses e porto-santenses e que correspondam aos anseios da população que os elegeu vão fazer com que, daqui a dois anos, tenhamos um grande resultado autárquico», afirmou o líder socialista.
Emanuel Câmara sustentou que todos são importantes e que o trabalho que os autarcas fazem nas suas freguesias e concelhos, na política de proximidade com as pessoas, defendendo e vincando o ADN socialista, «é importante para afirmar o nosso partido para um grande resultado nas eleições autárquicas, porque só com esse grande resultado podemos pensar daqui a quatro anos finalmente sermos poder na Região Autónoma da Madeira», frisou o responsável, acrescentando que tem de haver muita coordenação e entreajuda entre todos.
No seu discurso, o líder do PS-M disse ainda que o partido não recebe lições de autonomia de ninguém, muito menos do PSD.
Emanuel Câmara destacou também o facto de o PS ter conseguido tirar a maioria ao PSD. «Pena foi, de uma forma contranatura, aqueles que foram escorraçados, humilhados durante 43 anos, servirem de bengala para perpetuar o PSD mais quatro anos no poder», rematou.
Por seu turno, o secretário-geral do PS-M deixou um agradecimento a todos aqueles que, durante este ano marcado por três atos eleitorais, fizeram tudo o que estava ao seu alcance em nome do partido. João Pedro Vieira destacou a manutenção do mandato no Parlamento Europeu, a conquista de 19 deputados nas eleições regionais e de três parlamentares nas eleições para a Assembleia da República.
O responsável destacou também que a abertura à sociedade civil permitiu que hoje o PS esteja cada vez mais preparado para liderar uma verdadeira alternativa de futuro para a Região. Por outro lado, agradeceu a Emanuel Câmara porque, ao longo destes dois anos, uniu verdadeiramente o PS.
Já o presidente da JS-Madeira lembrou que 2019 foi um ano que exigiu muito trabalho e dedicação de todos os militantes. Olavo Câmara fez um discurso voltado para as bases, salientando a importância de «envergar a militância com orgulho». «Não se é socialista envergonhado, não se é socialista de moda ou por conveniência. É-se socialista assumido e convicto», declarou.
Por fim, a presidente das Mulheres Socialistas da Madeira colocou em evidência o facto de, nunca como hoje, haver tantas mulheres, tão bem preparadas, a representar o PS nos diferentes órgãos. Mafalda Gonçalves frisou também que o PS é a alternativa governativa que a Madeira precisa.