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PS promete vinculação de todos os professores com três anos de contrato e fim das quotas para aceder aos 5.º e 7.º escalões

O PS-Madeira assegura que, sendo Governo na Região, irá resolver os vários problemas do setor da Educação que não foram resolvidos ao longo de quase 50 anos de governação do PSD, por falta de estratégia e de vontade política.

Esta manhã, em conferência de imprensa junto à Secretaria Regional de Educação, o deputado Rui Caetano garantiu que, com um Governo Regional do PS saído das eleições de 26 de maio, “todos os professores que tiverem três anos de contrato na Região Autónoma da Madeira irão fazer parte dos quadros da Região”. O socialista deu conta que o Executivo do PSD impõe que, para a efetivação, os professores tenham de ter no mínimo cinco anos de contrato e denunciou que, só quando lhe interessa, “seja por medida eleitoralista ou provisória, de vez em quando altera esta diretiva”, como aliás aconteceu o ano passado. “O PS irá implementar esta medida de forma definitiva e estruturante, e não de forma eleitoralista ou provisória”, prometeu.

Por outro lado, Rui Caetano assegurou que, com o PS a governar a Região, serão abolidas de uma vez por todas as quotas para os professores acederem aos 5.º e 7.º escalões. Esta é, como explicou, uma forma de valorizar o trabalho da classe docente e de “não retirar, como está a acontecer atualmente, tempo de serviço e remuneração aos professores”.

O deputado revelou também o propósito de criar um modelo de apoio ao transporte para os docentes que lecionam em locais mais afastados da sua área de residência, bem como de encontrar um novo modelo de avaliação dos professores que, ao contrário do que se verifica atualmente, não crie problemas e injustiças graves dentro das escolas. “O atual modelo não valoriza o trabalho dos professores. Antes pelo contrário, vem prejudicar, criando mecanismos que travam a progressão dos professores nas suas carreiras, o que é lamentável”, observou.

O socialista apontou ainda a necessidade de criar uma estratégia e um modelo de organização que reduzam o peso burocrático com o qual os professores têm de lidar nas escolas.