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PS preocupado com instabilidade governativa na CMF teme retrocesso nas políticas de habitação

A Concelhia do Funchal do Partido Socialista manifesta a sua preocupação em relação à crescente instabilidade na governação da Câmara Municipal do Funchal (CMF), que esta semana contou com mais um episódio, marcado pela saída da administradora da empresa municipal SocioHabitaFunchal.

Os socialistas, pela voz de Isabel Garcês, entendem que os sucessivos casos de substituição de pessoas em cargos de direção demonstram a “total falta de estratégia e a desconfiança no trabalho desenvolvido pelos e pelas colaboradoras e trabalhadores do município”.

Na ótica da presidente da estrutura concelhia do PS, o recente caso da saída de Augusta Aguiar, antes do termo do mandato, sem que sejam conhecidas as razões para que tal tenha acontecido, não só deve ser esclarecido, como revela a “falta de preocupação do executivo de Pedro Calado nesta que é uma área fundamental para a qualidade de vida dos funchalenses”.

A socialista aponta o facto de o concelho do Funchal ter graves carências no que respeita à habitação, esperando que estas mudanças não signifiquem “mais um retrocesso nas políticas municipais”. Considera, por isso, que o executivo deve executar os projetos nesta área, de forma séria e comprometida, de acordo com a Estratégia Local de Habitação em vigor.

Isabel Garcês aproveita para dar vários exemplos que atestam a instabilidade governativa do Município, apontando que a atual vereadora com o pelouro social e da habitação é a quarta deste mandato, depois de Margarida Pocinho, da Coligação ‘Funchal Sempre à Frente’, indicada pelo CDS/PP, ter deixado o cargo, de Alfredo Correia ter assumido funções por uma semana e de a anterior vereadora Isabel Rodrigues ter permanecido no cargo por apenas 120 dias.

A substituição de três diretores dos Mercados Municipais e de outros dirigentes, por motivos político-partidários, é outra das situações que merecem o reparo do PS-Funchal, que lembra também o caso dos despedimentos dos trabalhadores da Frente MarFunchal, devido à sua ligação aos partidos da oposição. “Estes factos espelham bem o ambiente de perseguição e de défice democrático, pondo em causa todo o caminho da democracia participativa alcançado pelos anteriores executivos”, sustenta Isabel Garcês, rematando que “o PS continuará a zelar por um Funchal que responda aos verdadeiros problemas da população, sem agenda demagógica e populista, apoiado nos valores da democracia, da liberdade, do desenvolvimento e do humanismo”.