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PS pede mais respostas para as famílias com crianças com perturbações do desenvolvimento e autismo

O PS-Madeira defende uma maior aposta do Governo Regional no sentido de dar resposta às solicitações das famílias com crianças com perturbações do desenvolvimento e autismo.

Este foi um dos assuntos que esteve em cima da mesa, esta manhã, numa reunião entre o Grupo Parlamentar do PS e a Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo da Madeira (APPDA), iniciativa que permitiu aos socialistas se inteirarem da realidade desta instituição ao nível do apoio a estas crianças e jovens.

No final do encontro, a deputada Isabel Garcês deu conta que, de acordo com aquilo que foi transmitido, neste momento a instituição apoia cerca de 150 utentes, mas depara-se com uma lista de espera considerável à qual não consegue dar resposta, principalmente no que diz respeito às valências da terapia da fala e da psicomotricidade.

Como referiu a parlamentar, apesar do contrato-programa com o Governo Regional e dos apoios recebidos por parte de algumas autarquias da Região, os mesmos continuam a ser insuficientes para responder à procura, tendo em conta a falta de técnicos especialistas nestas áreas. Segundo Isabel Garcês, quanto mais cedo se verificar a intervenção junto destas crianças, melhor será o resultado e a própria superação dos desafios que a elas se colocam. O problema, explica, reside no facto de as famílias não encontrarem as respostas necessárias junto da escola e, perante essa circunstância, procurarem ajuda junto desta instituição, a qual, por sua vez, não consegue dar vazão aos pedidos.

Saliente-se que a atividade da APPDA se divide em três principais valências, designadamente o Centro de Apoio Terapêutico, o Centro de Atividades Diárias e o Centro Inclusivo de Férias, o último dos quais apresenta uma maior procura, precisamente nas épocas de interrupção letiva.

A deputada do PS alerta que este é um problema que já se vem arrastando há algum tempo e que tem de merecer uma particular atenção por parte do Executivo. Como sublinha, é urgente encontrar soluções para dotar, quer as escolas, quer esta instituição, do número de profissionais adequado para responder às necessidades dos utentes e respetivas famílias, para que possa, efetivamente, ser posto em prática um verdadeiro modelo de educação inclusiva para todos.