Na sequência da onda de violentos protestos de apoio ao ex-presidente Jacob Zuma que se está a registar em Joanesburgo e que já destruíram vários negócios de madeirenses, o PS-Madeira exige uma rápida intervenção diplomática, não só do Governo da República, como do Governo Regional. Paulo Cafôfo lamenta que até ao momento o Governo Regional não tenha sequer dirigido uma palavra de solidariedade à comunidade madeirense que vive na África do Sul.
“Em primeiro lugar, gostaria de enviar uma palavra de coragem e de solidariedade para tantos nossos conterrâneos, que vivem momentos de angústia, de aflição e de incerteza. O PS-M está atento ao que se está passar e vai exercer a sua influência para que sejam desencadeadas diligências que coloquem pressão diplomática junto do Governo da África do Sul para que a situação vivida no país seja minimizada e estancada, com o restabelecimento da segurança pública.”, afirma o presidente do PS-M, Paulo Cafôfo.
Para Paulo Cafôfo, não cabe apenas ao Governo da República, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, dar uma resposta e apoiar a comunidade madeirense radicada na África do Sul. “O Governo Regional tem de atuar, não só através da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, que existe para cuidar das nossas comunidades quando precisam de apoio, mas também ao nível da Presidência do Governo. Miguel Albuquerque ainda nada disse nem nada fez em prol dos madeirenses que estão a precisar de ajuda neste momento. Não é admissível esta postura silenciosa e de braços cruzados. É preciso agir, de forma rápida e assertiva”, insta Paulo Cafôfo.
O presidente do PS-M apela a uma ação urgente do Governo da República e Governo Regional, encetando todos os esforços diplomáticos para proteger a comunidade emigrante na África do Sul. “É urgente um reforço de segurança que dê tranquilidade às pessoas e bens. Não podemos assistir com passividade às notícias que nos chegam diariamente. É preciso colocar fim a esta onda de violência para a segurança dos madeirenses, mas também para que a situação se possa normalizar para que não tenhamos na África do Sul uma segunda Venezuela”, alerta Paulo Cafôfo.