Em conferência de imprensa realizada por via eletrónica, Rui Caetano apontou que “consideramos que o desafio de definir uma cooperação estratégica mais intensa entre o Governo Regional e a UMa é fundamental para a Região”, no sentido de “rentabilizar ainda mais a investigação que é feita nesta instituição de ensino, bem como aprofundar as mais-valias e o trabalho que poderá ser feito em benefício da Região em várias áreas: economia, educação, saúde, social, cultural, entre tantas outras”.
“São imensas as áreas onde a UMa pode contribuir, juntamente com o Governo Regional, para o nosso desenvolvimento e para aumentar o prestígio da investigação da universidade e da própria Região”, frisou.
Nesse sentido, lembrou que o PS tem apresentado, ao longo deste mandato, várias propostas que vão ao encontro deste objetivo. “Na semana passada, apresentamos uma proposta que foi aprovada, na Assembleia Legislativa da Madeira, para a elaboração de um estudo científico sobre a implementação dos tablets e dos manuais digitais na Região, para que a UMa faça o acompanhamento, o estudo dos impactos positivos e menos positivos deste processo de implementação das novas tecnologias no ensino das escolas da Madeira e Porto Santo”, explicou.
Rui Caetano considera que há muitas áreas onde a UMa pode e deve contribuir, elencando um conjunto de exemplos ligados à Educação, área no qual tem mais conhecimento de causa.
“Uma outra área que consideramos que é muito importante, tem haver com a qualificação dos quadros, ou requalificação dos quadros perante essas novas exigências, para esta nova onda da digitalização”, refere o deputado socialista, sublinhado o “papel importante” que a universidade poderá ter na requalificação dos professores face às novas exigências do ensino.
Por fim, Rui Caetano lembra que a Região, tal como em todo o país, já tem falta de professores em algumas disciplinas. “É preciso prevenir e ir ao encontro do que já está em falta. Defendemos que o Governo Regional deverá estabelecer um contrato-programa com a UMa para que se abra cursos via ensino das disciplinas que estão em falta”.