Paulo Cafôfo sublinhou que “o sector cultural foi grandemente afetado durante esta crise pandémica”, explicando que este agonizar da situação começou em pleno Estado de Emergência, mas que deverá se prolongar durante mais alguns meses.
“O cancelamento de espetáculos musicais, teatrais, concertos e espetáculos literários causaram grandes prejuízos e perdas de ganhos para organizações e associações culturais”, referiu, defendendo que, neste momento, “precisamos que estas entidades ou pessoas que trabalham por conta própria possam ser recompensadas com apoios, até porque a retoma neste sector, como sabemos, será muito lenta”.
O deputado socialista adianta ainda que “por essa razão, o Partido Socialista entregou, na Assembleia Regional, um projeto resolução onde propõe, a criação de um apoio, um subsídio, uma compensação para empresas, operadores e organizações culturais”.
Paulo Cafôfo defende assim “uma compensação que possa ir até ao máximo de 80% dos danos económicos” provocados pelo COVID-19, verba que considera “muito importante”, uma vez que este é um “sector já de si muito frágil, em que o trabalho tem muita precariedade e as dificuldades são imensas”.
“Um sector que, habitualmente, é desvalorizado, mas além de ser uma ponte para a inovação, para a coesão social, é um sector que e cria riqueza e emprego”, destacou.
Paulo Cafôfo sublinha que “esta compensação é mais do que justa, não é só um apoio direto, é também uma forma de manter um setor com uma importância e relevância económica muito grande na Região”.
“Esperamos assim que este projeto resolução seja aceite pelos partidos na Assembleia Regional, e que tenha acolhimento por parte do Governo Regional”, concluiu.