Que não só garante a concretização dos objetivos do Programa Nacional de Reformas, como, na perspetiva do PS-M, garante os compromissos assumidos, assegura o programa de governo e ainda afirma a credibilização do partido e dos ideais socialistas e do aprofundamento da própria Autonomia.
O PS-M sublinha que são evidentes os benefícios que a mudança de governo na República alcançaram para a Madeira, nomeadamente ao nível do Orçamento de Estado, com reforço das transferências financeiras. Carlos Pereira recorda o aumento de 2% no subsídio de paternalidade e maternidade, o cumprimento das transferências ao abrigo da Lei de Finanças Regionais, a assunção do encargos com os utentes madeirenses no Serviço Nacional de Saúde, a garantia de um novo sistema contributivo para os agricultores e a possibilidade de o Governo Regional contrair até 75 milhões de euros de dívida para regularizar pagamentos às empresas. Essas medidas são vistas pelo PS-M como uma autêntica reconciliação do Estado e do Governo da República com a Região e com a Autonomia, depois do ostracismo a que a Madeira e o Porto Santo estiveram condenados pelo anterior governo.
Apesar de o congresso do PS ser no início de Junho, as eleições directas estão marcadas já para 20 de Maio. Na Madeira essa eleição será realizada em todas as concelhias e coincide com a eleição para a presidência do Departamento Nacional de Mulheres Socialistas.