O deputado e presidente do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, em declarações à comunicação social, começou por sublinhar que “a crise pandémica implica que tenhamos respostas imediatas”. Nesse sentido, no toca à liderança no combate a esta crise, considera que “há três fatores que são importantes: a velocidade, a escala e o alvo”.
“A velocidade porque a verbas tem que chegar rapidamente, a escala porque tem que ir na quantidade certa para poderem serem eficazes e o alvo porque têm que incidir sobre os sectores prioritários da nossa economia”, explicou.
Paulo Cafôfo refere mesmo que “temos assistido, infelizmente, a um Governo Regional que parece estar sem rumo, e há uma desorientação política, aliás o presidente do Governo Regional parece perdido no meio das respostas que faltam dar a esta crise económica”.
Por outro lado, explica que “temos verbas que são aplicadas a programas e essas verbas são como que recicladas, porque as mesmas verbas são aplicadas em diversos programas, numa autêntica propaganda política a que se associa uma luta dentro do próprio Governo”, apontando assim que “num sector fundamental como é a Economia, o vice-presidente Pedro Calado tem um plano e o secretário da economia tem outro programa”, numa atitude que demonstra falta de comunicação do Executivo madeirense
“Por isso, aquilo que o PS aqui preconiza é que haja um programa de apoio às empresas. Apresentaremos assim um decreto legislativo regional, em que as despesas e os gastos possam ser elegíveis e comparticipadas e que, neste momento, foram excluídas até de sistemas de incentivo onde eram elegíveis, no passado”, adiantou, apontando que “eram uma importante ajuda para empresas da Região”.
Paulo Cafôfo explica que “este programa de apoio às empresas inclui gastos e despesas com os custos com os salários, com as contribuições à Segurança Social, despesas com a eletricidade e com a água, com a segurança e com as comunicações”, considerando “que é fundamental alocar 65 milhões de euros” a este mesmo programa.
“Alias, essas verbas já estão previstas no Orçamento Suplementar, aquilo que precisamos é que sejam aplicadas, com efeitos diretos na economia, nestes gastos e nestas comparticipações a fundo perdido que, neste momento, estão excluídas dos apoios que o Governo Regional tem dado”, concluiu.