No final da reunião, o presidente do PS-M deu conta dos principais problemas que afetam o setor da Saúde na Madeira, começando por referir-se à redução de 12,5 milhões de euros no investimento nos centros de saúde em 2019, o que fará com que tenhamos menos 283 mil consultas. «Onde é que está aquela Saúde que era uma referência e que foi durante alguns anos apontada como uma bandeira da nossa Região?», questionou Emanuel Câmara, referindo que «há um desinvestimento nos cuidados primários de saúde que põe em causa todos e todas as madeirenses».
Por outro lado, o líder dos socialistas apontou também as cerca de 40 mil consultas hospitalares em espera, assim como as 20 mil pessoas em lista de espera para cirurgias (quando em 2015 eram 16 mil). «É este o resultado da incompetência deste governo que ainda gere os destinos da RAM», sustentou Emanuel Câmara, esperando que, já a 22 de setembro, «os madeirenses e os porto-santenses ponham fim a este ciclo». Neste âmbito, lembrou ainda o facto de 1.122 utentes terem saído da lista de espera para cirurgia, porque, «infelizmente, morreram, se calhar muitos deles porque o seu problema de saúde não foi resolvido atempadamente», devido à «incúria do Governo desta Região no que à Saúde de todos nós diz respeito».
O responsável referiu ainda que a resposta para a resolução dos problemas na Saúde «nunca poderá estar dentro daquele partido que já nos governa há 42 anos, mas sim do Partido Socialista, com políticas novas, com pessoas capazes e com ideias novas para gerir os destinos da RAM, comandadas por Paulo Cafôfo».