Um momento em que o partido manifestou a confiança no bom trabalho que a candidata irá fazer em representação da Madeira no Parlamento Europeu.
O presidente do PS, Emanuel Câmara, mostrou-se satisfeito em relação à aposta em Sara Cerdas, uma mulher e jovem, caraterísticas muito importantes para os desafios que aí vêm. «Estou muito satisfeito com o lugar que nos foi atribuído em termos da lista para o Parlamento Europeu. É o melhor de sempre na história do PS. Isso foi também o reconhecimento do trabalho que está a ser feito pelo PS-Madeira cá na Região. Os órgãos próprios a nível nacional estão atentos e apostaram fortemente na eleição de uma representante do PS-M ao Parlamento Europeu para continuar aquele trabalho que foi muito bem desempenhado pela doutora Liliana Rodrigues. Com certeza agora a doutora Sara Cerdas vai continuar esse mesmo trabalho. A Madeira ficará muito bem representada», disse.
Já Paulo Cafôfo, candidato do PS-M à presidência do Governo Regional destacou o facto de Sara Cerdas ser jovem, talentosa e trabalhadora. «É uma nova geração que quer mudar a Madeira e a Madeira precisa desta nova geração. A Sara com certeza será muito importante para a Madeira na Europa e para a Europa na Madeira. Nós contamos com ela, com a sua capacidade, com a sua inteligência, para ser uma mulher que se destaque acima de tudo na defesa e na luta dos interesses da Madeira».
Já a candidata ao Parlamento Europeu disse que o PS-Madeira «está na vanguarda porque mais uma vez apresenta uma mulher candidata às eleições europeias». «Isto significa que o PS está na vanguarda dos movimentos e das causas sociais e isso traz muita esperança para o futuro, para as mulheres e também para os homens», disse Sara Cerdas, garantindo que «enquanto mulher e enquanto madeirense espero representar no Parlamento Europeu, ao mais alto nível, da melhor maneira possível, as mulheres madeirenses e porto-santenses».
Por seu turno, Mafalda Gonçalves, presidente do DRMS, disse que este jantar serviu para assinalar a multiplicidade e a diversidade de todas as mulheres, quer a nível cultural, quer profissional, e «para assinalarmos também a multiplicidade de discriminação que existe e persiste ainda contra as mulheres». «Este está a ser um ano extremamente negro a nível de violência nas relações de intimidade. Temos já 11 mulheres assassinadas e uma menina desde o início do ano. É preciso fazer algo mais do que aquilo que tem sido feito», afirmou, acrescentando que o sistema tem falhado e que não se tem verificado uma devida e correta aplicação da lei vigente e «é por isso que chegamos a este ponto».
Mafalda Gonçalves louvou, por outro lado, «aquelas mulheres que conseguem atingir os seus objetivos, que lutam e conseguem ver o seu nome gravado na história. Hoje temos aqui a nossa candidata à Europa, Sara Cerdas, que é um exemplo de resiliência, de perseverança e temos a certeza que irá desenvolver um grande trabalho», frisou.