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PS insiste na necessidade do plano de contingência integrado para fazer face aos condicionamentos do Aeroporto

O presidente do PS-Madeira voltou hoje a defender a implementação de um plano de contingência integrado, com o Porto Santo como alternativa, para fazer face aos cada vez mais frequentes condicionamentos do Aeroporto da Madeira devido aos ventos.

Em conferência de imprensa junto a esta infraestrutura aeroportuária, Sérgio Gonçalves referiu que o Governo Regional se escuda muitas vezes nos limites de vento, nos equipamentos que é necessário adquirir e numa alegada dificuldade de que o Porto Santo e o seu aeroporto pudessem servir de alternativa. Contudo, conforme esclareceu, já foram dados passos claros nesse sentido, tendo sido anunciada a construção de uma nova aerogare com maior capacidade no Porto Santo e tendo já sido concluído o concurso para a aquisição dos equipamentos de medição dos ventos e radares para o Aeroporto da Madeira, sendo que, sensivelmente daqui a um ano, teremos dados que nos permitirão avaliar se é possível termos outros limites de vento.

Não obstante estes avanços, o líder dos socialistas referiu que, mesmo que os limites de vento sejam revistos, haverá sempre dias em que o aeroporto estará condicionado, pelo que se revela fundamental a implementação de um plano de contingência integrado que tenha o Porto Santo como alternativa, até porque existem também infraestruturas portuárias e uma ligação marítima diária que permite fazer a transferência dos passageiros entre as duas ilhas.

“As infraestruturas portuárias são geridas pela APRAM e a ligação marítima é da concessionária Porto Santo Line, uma concessão de serviço público onde o concedente é o Governo Regional”, disse Sérgio Gonçalves, sublinhando que só depende do Executivo “implementar este plano de contingência que tanta falta faz nos dias de maiores constrangimentos e que viria melhorar a mobilidade entre as duas ilhas em caso de condicionamento do Aeroporto da Madeira, situação que afeta os turistas mas também todos aqueles que residem na Região Autónoma”.