Paulo Cafôfo assegurou hoje que, se o PS for Governo na Madeira, será implementada a gratuitidade das creches para todas as crianças da Região e os estudantes madeirenses no ensino superior deixarão de pagar propinas.
A garantia foi deixada esta manhã, numa ação de campanha em Santa Cruz, um dos concelhos mais jovens do País, ocasião em que o candidato à presidência do Governo Regional focou que estes compromissos têm como objetivos apoiar as famílias e, simultaneamente, apostar na qualificação dos madeirenses.
“Há pais e mães que querem dar o melhor aos seus filhos e têm dificuldade, porque os rendimentos são muito baixos e, quando chega o final do mês, não podem dar aquilo que desejariam”, constatou Paulo Cafôfo, vincando que, para dar resposta a esta situação, com um Governo socialista, as creches serão gratuitas para todas as crianças e o Executivo irá assumir o pagamento das propinas para os estudantes madeirenses que frequentam o ensino superior na Madeira, no Continente ou nos Açores.
Como deu conta o presidente e candidato do PS-M, a gratuitidade das creches representa um custo de 3,2 milhões de euros, ao passo que o fim das propinas corresponde a 4 milhões de euros. Valores que, sublinhou, são perfeitamente acomodáveis no orçamento, tendo em conta os recordes de receita fiscal que a Região tem arrecadado (o ano passado foram 1.200 milhões de euros, o equivalente a um aumento de 19%) e atendendo aos 33 milhões de euros que são gastos por ano em tachos no Governo. “É uma questão de prioridades. O nosso compromisso é com responsabilidade”, referiu Paulo Cafôfo, acrescentando que o PS apresenta muitas medidas porque são muitos os problemas deixados pela governação do PSD.
O líder socialista sublinhou que este é um momento decisivo para virar a página na Região e solucionar os problemas em áreas como a habitação, a saúde, a educação e os elevados índices de pobreza. “Está na hora de as pessoas pensarem diferente, fazerem diferente e virarem a página nesta Região, que já merece outra cor política e outra maneira de fazer política”, rematou.