InícioAtualidadePS-Funchal considera “inadmissível” intenção da CMF de despedir trabalhadores da Frente Mar

PS-Funchal considera “inadmissível” intenção da CMF de despedir trabalhadores da Frente Mar

O Grupo Municipal do PS Funchal manifesta a sua perplexidade e repúdio pelas notícias vindas a público sobre a intenção do Município do Funchal em querer despedir trabalhadores da empresa municipal Frente MarFunchal.

Segundo afirma a porta-voz do Grupo Municipal Socialista, apesar da situação financeira da empresa, “em momento algum estiveram equacionados despedimentos dos trabalhadores”, pelo que a Câmara pode e deve reintegrar estes funcionários. Andreia Caetano vai mais longe e acusa o atual executivo municipal, que “diz ter o Funchal sempre à Frente”, de, mais uma vez, defraudar aqueles que confiaram em si.

“O atual administrador da Frente MarFunchal, que não passa de um ‘boy’ do PSD, afirmou que estes despedimentos incidem sobre ‘cargos e funções redundantes’ à atividade da empresa e, referindo-se aos trabalhadores, disse que já não são necessários à atividade da empresa e que, durante anos, pesaram, desnecessariamente, na estrutura da Frente Mar, representando encargos financeiros superiores a 250 mil euros/ano”, criticou a representante do PS, advertindo que estas funções redundantes englobam socorristas, nadadores salvadores, serviços administrativos e manutenção.

“Para estes senhores, as pessoas são descartáveis, não passam de números”, lamenta Andreia Caetano, considerando esta situação “inacreditável e inadmissível”, ainda para mais “quando sabemos existirem razões políticas na base de outras decisões relacionadas com a cessação de comissões de serviço de trabalhadoras e trabalhadores do município”.

O Grupo Municipal do Funchal do PS vai exigir saber que trabalhadores estão abrangidos por este processo de despedimento e quais as razões e fundamentos para tal. “Não nos revemos nesta forma de tratar os trabalhadores e as suas famílias, mas não nos surpreende que isto esteja a ser feito pelo PSD e pelo CDS. Já vimos o mesmo acontecer no passado exatamente com trabalhadores desta mesma empresa”, remata.