Sofia Canha, que foi a porta-voz dos socialistas, deu conta da preocupação em relação àqueles trabalhadores que não têm carreiras reguladas, bem como relativamente àquelas carreiras cujos vencimentos são muito baixos e «colocam em situação mais periclitante a própria situação familiar, pessoal e social».
Um exemplo apontado pela deputada foi o das assistentes domiciliárias que exercem a sua atividade no privado e que não têm contratação coletiva nem têm a sua carreira regulada. Tal como explicou, estas «prestam um serviço público, fazem parte da rede da economia social», mas «têm especificidades na sua carreira que nunca são alvo de discussão».
Por outro lado, e já no que se refere àquelas carreiras dentro da função pública cujos salários são muito baixos, Sofia Canha considerou que a Região poderia legislar no sentido de haver um complemento a esses vencimentos. Outra forma de compensar esta situação, abrangendo todas as carreiras gerais da função pública, seria, através de uma adaptação regional própria do SIADAP, permitindo uma progressão mais rápida destes trabalhadores na carreira, que, normalmente, esperam 10 anos para subirem de escalão.
Esta foi uma das várias reuniões que o Grupo Parlamentar do PS pretende realizar com organismos sindicais, tendo em vista «ajudar a melhorar as condições dos trabalhadores da nossa Região», rematou a parlamentar.