O Grupo Parlamentar do Partido Socialista manifestou, hoje, a sua disponibilidade para trabalhar com todos os partidos na Assembleia Legislativa da Madeira num pacto em matéria de proteção da floresta e socorro das populações.
Em conferência de imprensa realizada esta manhã, o líder parlamentar socialista abordou a problemática dos incêndios que assolam vários pontos da ilha da Madeira e apontou os fenómenos cada vez evidentes das alterações climáticas (como estas ondas de calor já fora do período de verão), destacando a necessidade de apostar em medidas concretas para combater esta realidade e reduzir os seus impactos.
“Com esse novo Parlamento, o Partido Socialista deixa a sua disponibilidade para um pacto em matéria de proteção e socorro, mas também de proteção da natureza e de intervenção na nossa floresta”, expressou Victor Freitas, lançando o desafio às forças políticas que compõem a Assembleia e o Governo Regional. “Não podemos continuar a fechar os olhos a esta realidade e é necessário fazer algumas alterações em relação àquilo que tem sido a linha seguida na Região Autónoma da Madeira e julgo que o próprio Governo e os partidos que o compõem sentem essa necessidade”, referiu, apelando a que haja abertura para que isso se concretize, de modo a que seja possível responder aos desafios das alterações climáticas.
O líder parlamentar do PS aproveitou a ocasião para expressar toda a solidariedade às populações que têm vindo a ser afetadas pelo flagelo dos incêndios, com perdas de bens materiais e a descaraterização da paisagem, em particular nas zonas mais atingidas nos concelhos da Calheta e do Porto Moniz.
Victor Freitas deixou também palavras de agradecimento aos bombeiros, que têm sido incansáveis no terreno na ajuda e defesa das populações. Gratidão extensiva a todos os elementos da proteção civil municipal e regional, bem como à PSP e à GNR.
O dirigente socialista louvou ainda a prontidão com que o Governo da República se disponibilizou a enviar bombeiros e meios para apoiar no combate aos incêndios na Madeira, assim como a rapidez com que a Proteção Civil regional aceitou essa ajuda. Trata-se, como evidenciou, de um apoio fundamental que dará algum espaço para que os nossos bombeiros, que estão exaustos, possam recuperar energias.