As contas são do líder do PS-M que anuncia uma proposta ao Orçamento Regional no sentido de esse valor ficar contemplado nas despesas previstas para 2017. Para o conseguir, o líder socialista madeirense exorta o Governo Regional a suspender as transferências de verbas para as sociedades de desenvolvimento ou renegociar, como deve, ser os balúrdios que paga aos ‘compadres’ das construtoras da Vialitoral e Viaexpresso, ou ao futebol profissional, ou ainda exigir ao grupo que explora a operação portuária em monopólio uma contrapartida financeira, conforme o PS-M já propôs.
Carlos Pereira insiste que a parte de Lisboa foi garantida. O Governo de António Costa assegurou a transferência de 80% dos 100 milhões pretendidos pelo Governo Regional, numa medida que envolveu decisões imprevistas e que passaram sobretudo pelo desvio de programas comunitários nacionais, linhas de crédito e verbas do prohabita.
O líder do PS-M recorda que a solidariedade socialista não se manifestou apenas na sequência dos incêndios de Agosto e recorda, a título de exemplo, os mais de 1000 milhões transferidos depois do temporal de 20 de Fevereiro de 2010, apesar de haver ainda famílias ainda por realojar e, mais recentemente, o compromisso de pagar metade das verbas do hospital em 2017.
Por essas e outras razões, Caros Pereira não entende a pouca vergonha do discurso actual do PSD-M cujo histerismo não representa solidariedade mas um miserável oportunismo político, acusa antes de considerar “insultuoso para os madeirenses o comportamento dos deputados do PSD e o partido de forma geral que diz ter ficado sem narrativa com um OE que surpreende toda a gente nomeadamente com o compromisso com o hospital.