InícioAtualidadePS defende regresso do gado às serras de forma controlada e orientada

PS defende regresso do gado às serras de forma controlada e orientada

Paulo Cafôfo defendeu, hoje, o regresso do gado às serras, de forma controlada e orientada, como forma de prevenir incêndios e garantir a segurança das populações, conciliando a proteção do ambiente com a preservação da atividade pastorícia.

O presidente dos socialistas, que esta manhã esteve em contacto com um grupo de pastores, na freguesia de Santo António, vincou que o PS esteve sempre do lado destes, defendendo o pastoreio de uma forma controlada e em rotatividade, com a deslocação dos animais de forma orientada, acompanhada pelos pastores.

Paulo Cafôfo lembrou que, por diversas vezes, o PS apresentou na Assembleia Legislativa da Madeira uma proposta para um novo regime silvopastoril, que foi sempre chumbada pelo PSD e pelo CDS, o que prova que estes dois partidos “não querem o gado na serra e não querem a segurança das populações”.

O socialista explicou que o gado seria importante do ponto de vista do controlo das plantas infestantes, ajudando a prevenir incêndios, e deu conta que, nesse sentido, o PS apresentou um projeto piloto que previa o pastoreio orientado nas faixas corta-fogo, pretensão que, voltou a lamentar, foi recusada pelo PSD e pelo CDS.

“É possível a interligação entre a preservação dos ecossistemas e do meio ambiente com a atividade humana. É isso que nós queremos, protegendo a nossa natureza, mas conciliando isso com a atividade humana e a pastorícia, de uma forma regrada, orientada”, vincou Paulo Cafôfo, garantido que, com o PS no Governo da Região, o gado irá voltar à serra de forma controlada, porque essa é “a melhor forma de garantir segurança às populações, mas também de valorizar os produtos regionais”.

Marcelo deve explicações aos madeirenses

À margem da iniciativa, questionado pelos jornalistas sobre, como se prevê, a nova Lei Eleitoral não se aplicar às próximas eleições legislativas regionais, o presidente do PS-M considerou que “é preciso que o Presidente da República dê explicações aos madeirenses sobre o facto de esta embrulhada feita com a publicação da lei e a dissolução da Assembleia inviabilizar a sua aplicação nas eleições regionais de 23 de março”.

Cafôfo salientou também que há anos que o PS tem vindo a defender a nova Lei Eleitoral, evidenciando a importância do respeito pela paridade (que já tem sido seguida pelo partido) e do voto antecipado em mobilidade.