A candidatura do PS-Madeira às eleições para a Assembleia da República relevou, hoje, os apoios que têm sido concedidos pelos governos socialistas à Universidade da Madeira (UMa), destacando o contrato-programa recentemente celebrado que representará um reforço do financiamento em 30%, e defendeu a importância de estes apoios continuarem a ser aumentados, desafiando o Governo Regional a assumir a parte que lhe compete.
Esta tarde, a candidatura socialista esteve reunida com o reitor da Universidade da Madeira, instituição que é estruturante para o desenvolvimento da Região, mas que é afetada pelos sobrecustos da insularidade. Na ocasião, Paulo Cafôfo sublinhou o facto de esta ser uma realidade reconhecida pelo Governo da República, o que está na base da assinatura do referido contrato-programa que vem majorar o financiamento da Academia. “Isto é importante reconhecer e aquilo que pretendemos é reforçar este apoio”, adiantou o cabeça de lita do PS-M às eleições de 10 de março.
O líder socialista destacou a importância da UMa na qualificação dos madeirenses, mas considerou também importante que a universidade seja atrativa para alunos continentais e estrangeiros, dando conta que esse é um fator também tido em atenção pelo Governo da República, que já aprovou três contratos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência no valor de 10 milhões de euros para duplicar o número de camas nas residências universitárias.
Evidenciando o acordo histórico conseguido através do contrato-programa que aumenta o financiamento da UMa, bem como o apoio para as residências universitárias, Paulo Cafôfo desafiou o Governo Regional a que possa “corresponder da mesma forma”.
O cabeça de lista do PS-M salientou o facto de o Governo da República comparticipar em 50% a construção do novo hospital e lembrou que o curso de medicina custa um milhão de euros à UMa, considerando necessário que haja uma aposta do Governo Regional no sentido de ajudar a tornar a academia numa universidade de referência e com uma colaboração estratégica com a unidade hospitalar.
Ao invés de o Governo Regional “gastar tanto dinheiro em tanta coisa supérflua”, Paulo Cafôfo entende que o investimento de 1 milhão de euros seria estruturante para a UMa, para a qualificação da população, para tornar a universidade e o hospital num centro de referência e, simultaneamente, resolver algumas carências que a Região apresenta na área da Saúde, como a falta de médicos.