InícioAtualidadePS defende redução do IVA para aumentar poder de compra dos madeirenses

PS defende redução do IVA para aumentar poder de compra dos madeirenses

O Partido Socialista voltou hoje a reforçar a importância da redução do IVA na Região Autónoma da Madeira, “uma medida justa, equilibrada e urgente, com impacto direto nas famílias e na dinâmica da economia regional”.

Numa visita à Expo Madeira, a deputada e Secretária-Geral do PS-M, Marta Freitas, sublinhou que “o PS tem apresentado várias propostas concretas para que se aplique o diferencial máximo de 30% face às taxas do Continente, com o objetivo de baixar o preço dos bens e serviços, aliviar o custo de vida e melhorar o poder de compra dos madeirenses e porto-santenses. No entanto, as nossas propostas têm sido sistematicamente rejeitadas pela maioria PSD-CDS na Assembleia Legislativa da Madeira”.

Defendendo a necessidade de “justiça fiscal, justiça salarial e igualdade de oportunidades para os todos os cidadãos da Região”, a deputada socialista lembrou que “na Madeira o poder de compra continua a ser mais baixo do que no Continente e que, em 2024, a inflação na Região foi 3,3% superior à média nacional, o que agrava ainda mais esta situação”.

Marta Freitas destacou ainda que em 2024, “o salário médio bruto na Madeira foi de 1475 euros e a nível nacional de 1602 euros, o que corresponde a menos 127 euros por mês nos rendimentos dos madeirenses”. Para a Secretária-Geral do PS-M, “isto resulta numa perda de rendimento real para os madeirenses, sobretudo quando sabemos que há setores como a alimentação, transportes e energia que pesam ainda mais nas regiões ultraperiféricas como a nossa”.

Durante a visita, a socialista salientou ainda que o PS vai continuar a insistir nas propostas que apresentou para o alargamento do subsídio de insularidade para os trabalhadores do setor privado, sublinhando que “esta é uma responsabilidade que não deve ser imputada às empresas, mas sim assumida pelo Governo Regional, que tem o dever de garantir a igualdade entre todos os trabalhadores da Região”.

Marta Freitas justificou que “em média, estes trabalhadores recebem 1283 euros, ou seja, cerca de menos 500 euros do que no setor público. Por outro lado, os aumentos no setor publico têm sido, em média, o dobro dos registados no privado, razão pela qual este subsídio é uma medida importante para garantir a igualdade de oportunidades”.