Um encontro que contou com a presença do candidato do partido às eleições regionais de 2019, Paulo Cafôfo.
No final da reunião, o líder parlamentar do PS-M referiu que é necessário serem tomadas algumas medidas na área da fiscalidade, de modo a ajudar as empresas. «A Madeira precisa de mais investimento, seja do exterior seja dos próprios empresários madeirenses, e precisa de medidas fiscais que ajudem a que a região seja mais competitiva», considerou Victor Freitas.
O deputado socialista disse ser importante ter em conta diversas questões que afetam as empresas, nomeadamente os custos de contexto, a falta de recursos humanos qualificados, e a instabilidade que se sente a nível fiscal no País e na Região Autónoma da Madeira (RAM), sendo que é importante delinear para a próxima década um quadro fiscal competente, estável e que torne a Madeira ainda mais competitiva, tendo igualmente em atenção o novo quadro comunitário de apoios a partir de 2020.
«Brevemente, o PS, no âmbito dos Estados Gerais, irá discutir seriamente estas questões para a elaboração do seu programa de Governo, pois necessitamos de uma nova agenda económica na Região, que a prepare para os desafios do futuro, que consiga melhorar o ambiente económico para as empresas, e principalmente que crie as condições para conseguir fixar os jovens e criar emprego para os madeirenses e porto-santenses», sustentou.
É necessário existir um acordo regional entre as diferentes forças políticas e os empresários, «no sentido de dar estabilidade ao nosso quadro fiscal na próxima década, acentuando a autonomia da Região», que permita atrair investimento e, por outro lado, que os empresários que hoje atuam na RAM tenham confiança em relação a esse trabalho que será feito ao longo do tempo, sem alterações de monta que causem transtorno àquilo que é a sua atividade económica».
O líder parlamentar do PS vincou que «só conseguimos criar emprego e melhorar a qualidade de vida das famílias, se melhorarmos a competitividade da nossa economia, do nosso quadro fiscal e se reduzirmos a burocracia e os custos de contexto».