O vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal do Porto Santo entende que a autarquia deve adotar uma estratégia concreta em relação ao ordenamento do comércio ambulante na ilha, e não tratar a questão de forma pontual e paliativa.
O executivo municipal levou à reunião camarária de ontem uma proposta de intenção de indeferimento dos pedidos de ocupação de domínio público para a colocação de barracas na Praça do Barqueiro, mas Miguel Brito afirma que a forma como o assunto foi levado a apreciação não é “correta”, nem “democrática”.
“O que foi levado a discussão hoje [ontem] não foi nenhum plano, nenhuma estratégia sobre a forma como se deve encarar este tipo de comércio, mas sim o indeferimento das licenças que alguns destes comerciantes colocaram para poderem começar a sua atividade”, constata o vereador socialista.
Miguel Brito recorda que os partidos colocaram as suas ideias sobre esta matéria nos seus programas eleitorais, pelo que entende que a coligação que agora governa a Câmara do Porto Santo deve implementar o projeto que levou a eleições no dia 26 de setembro e deve “tratar esta situação de uma forma permanente e não de uma forma paliativa”. “Esta é uma questão que carece urgentemente de uma estratégia certa e não pode ser tratada de uma forma paliativa”, remata.