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PS defende empregos qualificados e melhor remunerados para travar a emigração e inverter o saldo demográfico

O PS-Madeira considera urgente a adoção de políticas públicas que sejam capazes de inverter o contínuo saldo negativo da balança demográfica na Região.

Os últimos dados divulgados pela Direção Regional de Estatística revelam que o saldo natural na Madeira voltou o ano passado a ser negativo, com mais mortes do que nascimentos, seguindo uma tendência que já vem desde 2009. Uma situação que preocupa a candidatura do PS-M às eleições legislativas do próximo dia 10 de março e que, no entender de Sofia Canha, fica a dever-se às opções erradas que têm vindo a ser tomadas pelos Governos Regionais do PSD, que têm sido incapazes de criar condições para fixar os jovens e incentivar a natalidade.

A candidata socialista dá conta do facto de, como mostram os Censos de 2021, na última década a Região ter perdido cerca de 17 mil pessoas para a emigração, entre elas muitos jovens qualificados, que foram obrigados a deixar a sua terra por falta de oportunidades. Uma situação que tem contribuído fortemente para o decréscimo do número de nascimentos e para o crescente envelhecimento populacional.

O PS-M considera urgente mudar este estado de coisas e defende a implementação de políticas públicas que permitam diversificar a economia regional, atraindo investimento em áreas estratégicas como as novas tecnologias, a investigação, a economia do mar, mas também nos setores tradicionais, aliando-os à inovação. “Esta seria uma forma de criar mais empregos e melhor remunerados, fazendo com que os nossos jovens possam se fixar na sua terra e aqui constituir família”, advoga Sofia Canha.

A socialista vinca igualmente a importância de encontrar soluções para melhorar o acesso à habitação, um dos principais problemas com que os jovens e as famílias se deparam, bem como pôr em prática medidas que sejam capazes de promover a coesão territorial, de modo a fixar também as pessoas nos concelhos rurais e dinamizar a economia local. A candidata defende, igualmente, a disponibilização de meios para aproximar a oferta educativa de vertente profissional aos cidadãos dos concelhos mais distantes do Funchal, onde se concentram as escolas de ensino profissional.

Sofia Canha recorda também que foi por iniciativa dos deputados do PS-M à Assembleia da República que foi possível integrar aos concelhos da costa norte da Madeira e a ilha do Porto Santo nos territórios de baixa densidade, o que permitiu baixar a taxa de IRC para as empresas destas localidades para 8,75%. Este é, como evidenciou, apenas um exemplo dos resultados alcançados graças à ação do PS-Madeira, que se compromete a continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções para a vida dos madeirenses e porto-santenses.

Neste campo, a socialista não deixa também de apontar baterias ao Executivo madeirense, que se tem recusado sistematicamente em reabrir os serviços de urgências de Santana e do Porto Moniz no período noturno, situação que leva também a que as pessoas não se queiram fixar nestes territórios e haja um crescente despovoamento.