InícioAtualidadePS defende abertura de cursos via ensino e valorização da carreira docente

PS defende abertura de cursos via ensino e valorização da carreira docente

O Grupo Parlamentar do PS defendeu, hoje, várias medidas com vista à valorização da carreira docente na Região, bem como a abertura de cursos via ensino em disciplinas onde já começa a ser sentida a falta de professores.

No âmbito de uma semana temática dedicada à Educação, os socialistas estiveram reunidos esta tarde com o Sindicato Democrático dos Professores da Madeira, tendo convergido na necessária valorização do trabalho docente.

Conforme referiu Rui Caetano, apesar de a Região ter adotado – e bem – a recuperação do tempo de serviço, há outras áreas que é preciso melhorar. Como exemplo, alertou que não faz qualquer sentido manter as quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, uma vez que desta forma os professores perdem tempo de serviço e remuneração no escalão em que estão inseridos.

Por outro lado, o líder parlamentar do PS considerou que a avaliação dos professores que é feita atualmente “vem criar injustiças e mau ambiente nas escolas”. “Não avalia nada, antes pelo contrário. A criação de percentis só faz com que depois, na decisão de quem vai ou não subir de escalão, não seja tida em vista a qualidade do trabalho feito ao longo do ano, nem aquilo que os professores trabalharam em prol dos seus alunos, mas sim apenas um critério que não faz qualquer sentido”, sentenciou.

A um outro nível, o dirigente socialista alertou para a falta de professores em algumas disciplinas, adiantando que, no programa que o PS irá apresentar ao eleitorado, irão constar protocolos com a Universidade da Madeira para a realização de um estudo sobre as áreas em que haverá mais carência de docentes nos próximos anos, de modo a abrir cursos via ensino nas disciplinas em causa.

O desgaste e envelhecimento da classe docente foi outros dos problemas abordados na reunião, para o qual Rui Caetano defendeu ser necessário implementar soluções concretas, como, por exemplo, a possibilidade de, a partir dos 60 anos, os professores dispensarem a componente letiva e desenvolverem outro tipo de atividades com os alunos, mas sem a carga horária que têm atualmente.