InícioAtualidadePS “dá negativa” ao Orçamento para a Educação

PS “dá negativa” ao Orçamento para a Educação

O PS-Madeira lamenta que a área da Educação continue a não merecer a devida atenção por parte do Governo Regional, quer por via do chumbo das propostas que vão sendo apresentadas pela oposição, quer ao não contemplar, em sede de Orçamento Regional, as medidas que se impõem para o bom funcionamento do setor.

Esta manhã, à margem de uma visita efetuada pelo Grupo Parlamentar do PS à Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar e Creche de Santo Amaro, o deputado Rui Caetano apontou como exemplo o facto de os partidos que sustentam o Governo no Parlamento terem chumbado a proposta socialista que previa a gratuitidade das creches para todas as crianças da Região, medida que, consequentemente, não consta da proposta de Orçamento para o próximo ano.

“Esta seria uma medida fundamental para apoiar as famílias, que já têm tantos encargos”, lamentou o parlamentar, criticando a insensibilidade do Governo PSD perante as dificuldades que muitos madeirenses enfrentam, devido aos rendimentos insuficientes para fazer face ao elevado custo de vida e aos preços escandalosos do mercado da habitação. “Este seria o momento de meterem a mão na consciência, mas, para o PSD e para os partidos seus parceiros, o importante é salvarem a sua própria pele”, condena Rui Caetano, dando nota negativa ao Executivo.

Do outro lado da equação do sistema de ensino estão os professores, que, segundo o deputado do PS, voltam a não ver atendidas no Orçamento Regional para 2025 as justas reivindicações da classe.

Em causa está, por exemplo, o facto de haver professores que continuam a perder tempo de serviço, quando se encontram em zonas de transição na carreira e quando têm de subir para os escalões para os quais continua a haver imposição de quotas de acesso.

Rui Caetano critica igualmente que continue a não ser assegurada a vinculação de professores com três anos de serviço consecutivos aos quadros da Região, que não sejam implementadas medidas com vista a combater o desgaste e a burocracia no trabalho docente e que não sejam acauteladas soluções para fazer face à falta de professores que já se faz sentir.