InícioAtualidadePS critica câmara do “veto de gaveta” e pede oportunidade para governar...

PS critica câmara do “veto de gaveta” e pede oportunidade para governar para os funchalenses

Rui Caetano pediu hoje uma oportunidade para mostrar que é possível governar o Funchal defendendo os direitos dos funchalenses, planeando a cidade a médio e a longo prazo, sem ceder aos interesses económicos, turísticos e da especulação imobiliária.

Numa iniciativa de campanha em São Martinho, que contou com a presença do ex-presidente e atual vereador Miguel Silva Gouveia, o candidato socialista lembrou os vários planos e projetos que o anterior executivo liderado pelo PS deixou preparados, mas que a atual vereação PSD/CDS foi incapaz de implementar.

“Esta câmara poderá ficar conhecida como o veto de gaveta”, afirmou Rui Caetano, dando conta dos projetos para a construção de 205 habitações, das quais apenas foram edificadas 33. Como referiu, os projetos, o terrenos e financiamento existem, mas a autarquia deitou no lixo 23 milhões de euros. O socialista garante que, assim que chegue à Câmara, irá executar estes projetos, que na prática correspondem a mais cerca de 170 casas.

Igualmente na gaveta, segundo o candidato do PS, ficaram planos de pormenor, de reabilitação urbana e de mobilidade, todos eles integrantes do PDM e que já haviam também ficado preparados pelo anterior executivo.

Perante uma câmara que nada fez, Rui Caetano critica agora o facto de a candidatura do PSD vir com “engodo” para enganar os funchalenses e caçar votos. “Estiveram lá quatro anos e não resolveram os problemas do trânsito, da falta de estacionamento, da segurança, da mobilidade, os problemas ambientais e da limpeza da cidade”, denunciou, apontando que, só em 2024, a autarquia foi aos bolsos dos contribuintes buscar 54 milhões de euros em impostos, mas não resolveu os problemas da cidade e dos funchalenses.

Assim, reforçando o apelo à confiança no projeto por si encabeçado, salientou que “chegou a hora de um presidente de câmara ter como principal foco a resolução dos problemas dos funchalenses, defendendo os seus direitos” e não cedendo aos interesses económicos.