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PS compromete-se com o aumento dos salários e pergunta que marca deixaram os governos de direita

O cabeça de lista do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais destacou, hoje, as mais-valias que representaram para a Região os Governos do PS na República, apelando a que, no próximo domingo, os madeirenses confiem o seu voto no partido, para que seja possível ter no Parlamento nacional deputados que defendam verdadeira e intransigentemente a Região.

Neste penúltimo dia de campanha, os socialistas estiveram em contacto com a população nos concelhos de Machico e de Santa Cruz, tendo Emanuel Câmara desmontado a narrativa que a candidatura da AD tenta passar de que nos últimos onze meses tivemos “o melhor Governo de Portugal a ajudar os madeirenses e porto-santenses”.

O candidato do PS lembrou que foi com o PS que foram duplicadas as verbas do PRR para a Região – que estão a permitir construir habitação pública – que foi aprovada a Lei de Meios para fazer face aos prejuízos do 20 de Fevereiro, que passaram a ser transferidos 17 milhões de euros por ano dos Jogos Santa Casa e que foi aprovado e comparticipado em 50% o novo Hospital Central e Universitário da Madeira.

“Há uma série de marcas que diferenciam um Governo socialista na República tendo em atenção a Região Autónoma da Madeira e os madeirenses e porto-santenses. Quais são as marcas que os Governos de direita deixaram efetivamente aqui na nossa Região?”, questionou.

Emanuel Câmara salientou que, com os Governos socialistas, verificaram-se aumentos nos salários, nas pensões e nos apoios sociais e deu conta do compromisso do PS de, até ao fim da legislatura, aumentar o salário médio para 2.000 euros e o mínimo para 1.100 euros.

Por oposição, lembrou os tempos de “má memória” da governação PSD/CDS, quando Luís Montenegro era líder parlamentar de Passos Coelho, em que “os madeirenses e porto-santenses foram subjugados”, com cortes nas pensões e nos salários e os jovens foram “convidados a emigrar”. “Nos últimos onze meses não houve nenhuma medida que faça a diferença. E ainda têm o desplante de dizer que os Governos socialistas na República prejudicaram os jovens”, criticou.

Por outro lado, Emanuel Câmara disse que os grandes responsáveis pela “inércia” na resolução dos problemas e dos dossiês que estão em cima da mesa e que já se arrastam há anos são o Governo Regional que gere os destinos da Região há quase 50 anos e os deputados do PSD, que o representam na Assembleia da República.