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PS chama Jorge Carvalho à Assembleia para prestar esclarecimentos sobre discriminação na Escola Hoteleira

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira a um pedido de audição parlamentar ao secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, para que preste esclarecimentos sobre as denúncias hoje vindas a público no Diário de Notícias e que dão conta de casos de discriminação na Escola Profissional de Hotelaria e Turismo.

Conforme noticiado, em causa estão casos de discriminação, ameaças e retaliação aos alunos são-tomenses que se encontram na Região a frequentar a referida Escola, algo que, no entender do líder parlamentar do PS, a ser verdade, “é gravíssimo” e exige que o tutelar da pasta da Educação, Jorge Carvalho, venha a público prestar os devidos e necessários esclarecimentos acerca da situação verificada, das queixas existentes e da eventual tomada de medidas por parte da Secretaria Regional.

O caso torna-se ainda mais grave quando, segundo a notícia hoje veiculada, se verificam igualmente queixas por “escravatura” e “ameaças terríveis por parte do diretor pedagógico” aos alunos em causa.

“O secretário regional da Educação não se pode remeter ao silêncio perante uma situação destas”, sublinha Rui Caetano, considerando que estão em causa os direitos destes alunos, mas também a credibilidade da Escola de Hotelaria, instituição que tem um papel decisivo na formação profissional na Região.

O líder da bancada parlamentar socialista vinca que a formação profissional – neste caso na área da holelaria – é fundamental para uma região como a Madeira, cuja economia depende fortemente do Turismo, setor gerador de muitos milhares de postos de trabalho, razão pela qual tem de ser merecedora de uma especial atenção por parte do Governo Regional.

“É fundamental uma formação competente e de qualidade para dar resposta às lacunas existentes e para corresponder a um mercado de trabalho cada vez mais exigente. E isso não se pode compadecer com a ocorrência de episódios desta natureza”, remata Rui Caetano.