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PS assume Habitação, Educação e Saúde como prioridades para virar a página na Madeira

“Este é tempo de deixar o passado para trás, de criar um novo tempo e virar a página na Região. E a página só pode ser virada com o Partido Socialista e com uma vitória nas eleições para a Assembleia Legislativa e para a escolha do presidente do Governo Regional”, afirmou, esta manhã, Paulo Cafôfo na apresentação pública da lista de candidatos às eleições de 26 de maio.

O líder do PS-Madeira, que se declarou “pronto para ser o próximo presidente do Governo Regional”, disse conhecer os problemas dos madeirenses e porto-santenses e garantiu que o partido tem as soluções que estes necessitam nas mais diversas áreas, passando pela Habitação, a Educação, a Saúde, a Mobilidade e os Rendimentos.

O socialista deu conta do facto de grande parte dos madeirenses viverem sufocados com os custos que têm com a habitação, lembrando que o valor do arrendamento na Região é o segundo mais alto do País, tendo aumentado 47% de 2022 para 2023. Além disso, referiu que metade das casas na Região custa mais de meio milhão de euros, o que faz com que só quem tem muito dinheiro ou os estrangeiros possam adquirir uma habitação.

Nesse sentido, deixou o compromisso do PS de, sendo Governo, construir mais casas, apoiar os cidadãos até aos 40 anos através da criação de uma garantia pública da Região para o empréstimo à aquisição da primeira habitação e aumentar o apoio às rendas, porque o que existe atualmente é manifestamente insuficiente.

No campo da Educação, Paulo Cafôfo apontou vários compromissos, a começar pela gratuitidade das creches para todos e pela garantia de que os estudantes madeirenses no ensino superior não pagarão propinas, sendo este encargo assumido pelo Governo Regional. No outro lado da equação, o líder socialista assegurou que com o PS serão abolidas as quotas para a progressão na carreira docente e serão vinculados todos os professores com três anos de contrato.

Dirigindo-se à Administração Pública, assegurou que “não vamos, como outros, demitir ou sanear pessoas, nem dirigentes nem funcionários”. “Nós respeitamos aqueles que trabalham e aqueles que exercem cargos de importância, seja como dirigentes, técnicos ou funcionários de toda a Administração Pública”, vincou, acrescentando a promessa de adaptar o SIADAP, com um ritmo de progressão maior, e atualizar o subsídio de insularidade.

A Saúde é outra das grandes áreas às quais o PS promete dar atenção, com Paulo Cafôfo a criticar o facto de as listas de espera terem vindo a aumentar desde 2015, com o Governo de Miguel Albuquerque. Como deu conta, em janeiro foi conhecido que as listas de espera para consultas aumentaram 47%. “São mais de 45 mil pessoas que precisam de uma consulta e mais de 18 mil que precisam de uma cirurgia”, disse, adiantando que “reduzir as listas de espera é uma prioridade, com mais médicos de família e profissionais de saúde para os cuidados que os madeirenses precisam, porque não é só quem tem dinheiro que tem direito à saúde”.

A um outro nível, o líder socialista assegurou que, com o PS a governar a Região, será lançado o concurso público para a ligação ferry entre a Madeira e o Continente. No campo da mobilidade, será ainda criado o passe único regional e garantida a gratuitidade dos transportes para pessoas menores de 25 anos e maiores de 60 anos.

A redução dos impostos, em sede de IRS e de IVA, o aumento do Complemento Regional para Idosos para 150 euros mensais e o aumento do valor pago aos produtores de banana, de cana-de-açúcar e de uva foram ainda outras medidas elencadas.

Paulo Cafôfo destacou também a qualidade da lista de candidatos do PS-M às eleições legislativas de 26 de maio, evidenciando que a mesma garante uma abrangência de diversos setores da sociedade, promove a unidade do partido, e é composta por pessoas com experiência política e capacidade técnica para responder aos desafios que a Região tem pela frente. A lista é composta nos 10 primeiros lugares, respetivamente, pelos nomes de Paulo Cafôfo, Marta Freitas, Ricardo Franco, Sara Cerdas, Emanuel Câmara, Sancha Campanella, Sérgio Gonçalves, Isabel Garcês, Avelino Conceição e Victor Freitas.

Paulo Cafôfo reforçou ainda que é possível virar a página e que a Madeira só pode ser diferente com o PS, alertando que “votar no CDS, no Chega, na Iniciativa Liberal e no PAN é votar no PSD e perpetuar o regime”.