Após a entrega da queixa, no Palácio da Justiça, Amândio Silva criticou veementemente a prática ocorrida, considerando-a um ilícito, razão pela qual entende que o Ministério Público deve averiguar esta situação.
«Compete aos detentores de cargos políticos regrar-se por deveres de neutralidade e imparcialidade», afirmou o vereador socialista, sublinhando que a difusão dos referidos hinos num ato da câmara municipal configura uma ilegalidade. Amândio Silva diz que nem nos tempos de Alberto João Jardim, em que havia um «poder claramente tentacular», tem «memória de uma situação desta natureza». «Fico muito constrangido como é que, tantos anos após o 25 de abril, ainda é possível misturar um ato público de uma câmara municipal com campanha político-partidária. (…) Não concordamos que se use bens públicos em benefício de um partido político», sublinhou.