À saída de uma reunião do GPPS-M com Ireneu Barreto, hoje realizada, o Líder Parlamentar do PS-M adiantou que haviam sido abordadas «duas questões». Em primeiro lugar, as comissões de inquérito, que são «muito importantes para o futuro da Região», como é o caso das Parcerias Público-Privadas (Vialitoral e Viaexpresso), que embora já decorra «há mais de um ano», não só teve apenas quatro reuniões e à porta fechada, nem tem relatório concluído, ao contrário do que acontece na Assembleia da República, cuja comissão sobre o mesmo tema começou mais tarde mas já «terminou e tem um relatório pronto».
Sobre isto, Carlos Pereira salientou ser importante «lembrar aos madeirenses que, se este governo não tiver a vigilância certa e apertada são os madeirenses que acabam por pagar». Ou seja, acrescentou, «a democracia tem de ser o regime que permita ao governo governar» mas com fiscalização, o que não tem acontecido na Região, dado que o Governo Regional tem «escondido as suas acções», o que põe «em causa, ainda mais, o futuro» da Madeira e Porto Santo (PPPs e Swaps, entre outros exemplos, sendo que este último caso custou 170 ME, isto sem haver «escrutínio público», a que se acrescentam os 2 mil e 700 ME das PPPs, o que significa 50% do PIB da Região).
A outra questão abordada prende-se com a existência de muitas dúvidas legais que o PS-M considera existirem sobre o diploma que regula os concursos para a selecção e recrutamento de docentes.
Áudio Carlos Pereira (Líder G.P. do PS-Madeira na A.L.M.)