A primeira medida anunciada pelo governante prende-se com a comparticipação, por parte da República, de 50% da construção do novo Hospital de Santa Rita e respetivos equipamentos, garantindo que o Governo irá criar as condições necessárias para que o concurso público internacional tenha inicio ainda este ano, tudo “de acordo com a cronologia imposta pela Madeira”. Também as dívidas dos subsistemas da Saúde ao SESARAM, que até maio de 2016 rondavam os 17 milhões de euros, serão assumidas pelo Governo central.
Ao nível do subsídio de mobilidade, o primeiro-ministro defendeu a necessidade continuar a trabalhar para encontrar uma «solução conjunta» de forma a garantir a continuidade territorial seja qual for o modelo a adotar.
No que diz respeito aos juros da dívida, o primeiro-ministro acordou fazer repercutir na dívida que a Madeira contraiu a redução da taxa de juro que a República tem beneficiado.
Por fim, e apesar de reconhecer que não se trata de uma “negociação fácil”, António Costa deixa também uma promessa quanto à defesa do Centro Internacional de Negócios da Madeira, garantindo que serão defendidos os interesses da Região e do País.
Para o PS-Madeira, as medidas anunciadas contribuem de forma positiva para melhorar as condições de vida dos madeirenses e porto-santenses reforçando, em simultâneo, a solidariedade e o compromisso entre o Executivo nacional e a Região Autónoma da Madeira.