O candidato do PS-Madeira à presidência do Governo Regional mostrou-se, hoje, preocupado com os números da pobreza na Região, resultantes da governação de 48 anos do PSD, apontando o compromisso do PS de implementar políticas públicas para inverter esta realidade.
Paulo Cafôfo, que esteve esta tarde reunido com o presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza – Portugal, instituição que entrou na Região pela mão do próprio, através da assinatura de um protocolo quando era presidente da Câmara Municipal do Funchal, sublinhou a urgência de melhorar as condições em que vivem muitos milhares de madeirenses e de garantir o seu empoderamento.
“A pobreza na Região é uma impressão digital do PSD”, disse o líder do PS-M, dando conta do facto de os governos sociais-democratas terem sido incapazes de resolver os problemas estruturais da Região, fazendo da Madeira uma das regiões com maior risco de pobreza e exclusão social do país, com mais de 70 mil madeirenses a viverem nesta condição. Paulo Cafôfo alertou igualmente para o facto de 17% das pessoas em situação de pobreza serem trabalhadores, facto que resulta da circunstância de termos os salários médios mais baixos do país, o que, por sua vez, conduz ao menor poder de compra e à pior taxa de desigualdade.
O candidato socialista refere que algo vai mal quando a Região bate recordes de receita fiscal e quando se apregoa que o PIB regional deverá atingir os sete mil milhões de euros nos próximos anos, mas esse crescimento económico não se reflete numa diminuição da pobreza, o que é indicativo da necessidade de implementar outro tipo de medidas.
Cafôfo reafirmou, por isso, o compromisso do PS de, se for Governo da Região, baixar os impostos em sede de IVA e de IRS até ao diferencial fiscal máximo permitido por lei, para baixar os preços dos bens e serviços e devolver rendimentos às famílias.