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Paulo Cafôfo será o cabeça de lista do PS-Madeira às Eleições Legislativas de 10 de março

Paulo Cafôfo será o cabeça de lista do PS-Madeira às Eleições Legislativas nacionais de 10 de março.

O anúncio foi feito pelo próprio, hoje, no encerramento do XXI Congresso Regional do PS-Madeira. “Faço-o porque a Madeira é a causa da minha vida, mesmo antes de pensar ter qualquer participação política ou partidária. Faço-o pelo desejo de servir a Madeira e fazer mais e melhor pelos madeirenses e porto-santenses”, disse o presidente do PS-Madeira, recebendo fortes aplausos. Cafôfo afirmou que encabeça a lista às eleições para a Assembleia da República porque acredita na força mobilizadora do Partido, no seu projeto para a Região, na vontade de mudança e porque estará “em posição de melhor defender a Autonomia e os interesses da Região”.

Com uma visão de futuro para a Madeira, o líder dos socialistas madeirenses defendeu o aprofundamento da Autonomia, instrumento importante para a transformação da Região e decisivo para o futuro dos madeirenses. Como explicou, o PS quer uma Autonomia de resultados, com políticas que as pessoas possam sentir no dia a dia, nomeadamente nas áreas da saúde, da diversificação da economia, do emprego e da redução de impostos.

“Não contem com o PS-Madeira para amparar os golpes do PSD que, ao longo de quase cinco décadas, tem usado e abusado do seu poder para manipular os termos da Autonomia”, sentenciou, frisando não aceitar “propostas humilhantes” para a Autonomia por parte do PSD, partido que não tem um projeto político autonómico para a Região, nem está empenhado em aperfeiçoar o Estatuto Político-Administrativo e a Lei das Finanças Regionais.

Paulo Cafôfo advoga o aumento do diferencial fiscal permitido para a Região (criticando o PSD por não esgotar o potencial atual), o reforço da articulação entre o Estado e as Regiões Autónomas, para que seja possível implementar medidas específicas que promovam o crescimento económico da Madeira, mais competências na gestão do espaço marítimo e o fim do cargo de Representante da República.

Por outro lado, o presidente do PS-M afirmou que o PSD está no poder há quase 50 anos, porque “temos uma sociedade civil aprisionada, uma economia amarrada e uma política sufocada. Vincou, por isso, a necessidade de uma mudança, para que seja possível alcançar a democracia plena a que a Madeira tem direito e o povo merece.

Apoio a Pedro Nuno Santos

para alcançar a vitória nas Legislativas

Na sessão, que contou com a presença do secretário-geral do PS, Paulo Cafôfo manifestou o empenho do PS-Madeira na luta pela vitória nas eleições legislativas de 10 de março. A Pedro Nuno Santos, disse que pode contar com o apoio total dos socialistas madeirenses. “Juntos vamos enfrentar as próximas batalhas, com a força, a coragem e a determinação de um partido unido nos seus propósitos e nas suas convicções, um partido preparado e mobilizado para o que aí vem”, acrescentou.

Apontando às eleições decisivas que se aproximam, o líder do PS-Madeira destacou o crescimento e o desenvolvimento conseguidos no País com a governação do PS, alertando que “não nos podemos dar ao luxo de recuar nos progressos alcançados” e evidenciando que Portugal é hoje um país muito diferente do que era há oito anos, quando o PS chegou ao Governo.

Como referiu, em 2015, Portugal era um país cansado da austeridade, marcado pelo desemprego, pelas desigualdades e pela falta de oportunidades. Hoje, salientou, Portugal é um país novo, que conseguiu virar a página da austeridade, equilibrar as contas públicas e pôr a economia a convergir acima da média europeia. Um país com mais justiça social, menos desigualdades e mais oportunidades para todos, mais competitivo, onde as famílias têm mais rendimentos e os pensionistas mais poder de compra. “Alcançámos tudo isto com o Partido Socialista. Vamos agora recuar e voltar atrás no tempo?”, questionou.

Como sublinhou, um retrocesso seria um disparate. “Portugal não merece e os portugueses também não. O crescimento e o desenvolvimento não se fazem de retrocessos, mas de passos firmes e seguros rumo ao futuro que queremos construir”, rematou.