Paulo Cafôfo, Presidente do Partido Socialista da Madeira, destacou hoje a competência, a diversidade e o equilíbrio da lista que o Partido Socialista apresenta às Eleições para a Assembleia da República pelo círculo da Madeira.
As declarações foram produzidas durante uma visita ao Mercado Municipal no âmbito de um conjunto de iniciativas em que Paulo Cafôfo pretende auscultar os madeirenses: «a maior qualidade de um político é saber ouvir, perceber o que preocupa a nossa população, calçar os seus sapatos e caminhar ao seu lado. Porque só quando nos pomos no ugar dos outros, é que sentimos aquilo que é necessário e aquilo que podemos fazer para mudar a vida dos outros e fazer a diferença».
O Presidente do Partido Socialista refere que «esta é uma característica do trabalho que o Partido Socialista faz ao longo de todo o ano, com um outro objetivo nesta fase, tendo em conta as Eleições Legislativas Nacionais de 10 de março e posso aqui garantir aos Madeirenses e Porto-Santenses que o PS está preparado, Temos uma liderança robustecida, com a maior votação de sempre, vimos de um congresso muito participado, em que o nosso Secretário-Geral, Pedro Nuno Santos fez questão de vir cá e dar um apoio ao PS-Madeira, um congresso em que a moção que apresentei, intitulada “Madeira, a Nossa Causa”, foi aprovada por unanimidade e tivemos agora uma Comissão Política que aprovou, por voto secreto e também por unanimidade, o que julgo nunca tinha acontecido, a lista de candidatos à Assembleia da República do PS-Madeira. Isto significa que temos uma liderança forte, um partido organizado, que está coeso e mobilizado para as batalhas que temos de enfrentar, a primeira das quais é já dia 10 de março».
Paulo Cafôfo afirmou ainda que este é um projeto para quatro anos com o objetivo de conquistar o Governo da Região, mas até lã há um longo, que percurso. Uma grande parte dos assuntos que mais influenciarão o futuro da Madeira serão discutidos na Assembleia da República. Daí a importância de apresentar «uma lista que é um valor seguro para os Madeirenses e Porto-Santenses, porque temos um misto de pessoas com experiência política, com capacidade de intervenção, mas também com juventude, irreverência e algum ativismo. Vamos dar o contributo para que Portugal não ande para trás e para que a Madeira ande para a frente».
Sobre as perspetivas em termos eleitorais, o cabeça de lista e Presidente do PS-Madeira afirma estar «confiante num bom resultado» apesar do contexto ser muito diferentes do das eleições legislativas de há dois anos, com a demissão de um governo de maioria absoluta que traz naturais dificuldades acrescidas ao Partido Socialista e com o grande crescimento que se verifica um pouco por todo o Mundo, mas especialmente na Europa, de movimentos de extrema-direita, xenófobos e populistas. «É um contexto desafiante e muito exigente e eu tenho consciência e o Partido Socialista tem consciência de que a situação não é igual à de há dois anos temos agora mais dificuldades. Mas estamos também mais empenhados e mais determinados».
Daí a importância de ter uma lista à altura, e da experiência conquistada nesta sua passagem pelo governo, que lhe permitiu perceber os meandros da política nacional, mas também como fazer e o que é necessário. Só deste modo se poderá dar resposta às necessidades concretas das pessoas no País, como sejam o aumento do Salário Mínimo e das pensões, que são grandes bandeiras do Partido Socialista, porque também melhora as condições das pessoas da Madeira, mas também relativamente às grandes questões que dizem diretamente respeito à Região Autónoma da Madeira.