“Viro uma página da minha vida política, mas mantenho o meu objetivo de vida: mudar a nossa Região. Não desisto deste sonho”, afirmou o presidente cessante do PS-Madeira. Paulo Cafôfo disse que durante o seu mandato fez o melhor que pôde e deu sempre, em todas as circunstâncias, o máximo que podia. “Deixo o PS reforçado”, referiu, apontando o grupo de 19 deputados na Assembleia Legislativa da Madeira, as três câmaras lideradas pelo partido, os três deputados na República e uma deputada ao Parlamento Europeu.
Cafôfo evidenciou o melhor resultado de sempre atingido pelo PS nas eleições de 2019. “Quase conseguíamos governar a Região, não tivesse o CDS traído o povo madeirense”, acusou.
O líder cessante afirmou também que “não há futuro com o PSD”, porque o que aquele partido faz é “governar para a próxima eleição e não governar para a próxima geração”.
Paulo Cafôfo denunciou os jogos de interesses do Governo Regional, que impedem que se façam reformas estruturantes na Região. “Miguel Albuquerque não implementou uma única medida estruturante nestes sete anos. A marca que Albuquerque deixa é a marca da pobreza e da desigualdade”, frisou.
Dizendo que a Autonomia paralisou num “embuste”, o presidente cessante dos socialistas sublinhou que “a Madeira precisa de avançar” e que tal só pode acontecer “com o PS e com o Sérgio Gonçalves como presidente do Governo Regional”. Depositando uma expetativa positiva para o futuro, apontou que este “é o início de uma nova Madeira”.
Deixou ainda palavras de solidariedade para com o povo venezuelano, para com os ucranianos que são vítimas da guerra e para com os russos que se têm manifestado contra o regime.