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Partidos que viabilizaram o Governo têm responsabilidade de aprovar o orçamento e não podem “fugir com o rabo à seringa”

O presidente do PS-Madeira afirmou, hoje, que os partidos que deram a mão ao PSD e viabilizaram o Governo Regional de Miguel Albuquerque é que têm, agora, a responsabilidade de aprovar o Orçamento Regional para 2025.

Em conferência de imprensa realizada na Assembleia Legislativa da Madeira, Paulo Cafôfo reafirmou que o PS decidiu, por unanimidade, votar favoravelmente a moção de censura e não segurar Miguel Albuquerque no Governo, garantindo, também, que não será pelo PS que o Orçamento não será debatido.

O líder socialista referiu que não debater o Orçamento era precisamente aquilo que o PSD queria, para depois voltar a vitimizar-se e a espalhar a teoria do caos e do medo, como fez no início do ano, no período entre a demissão de Miguel Albuquerque e as eleições regionais.

O presidente do PS-M recordou que, em julho deste ano, o CDS, o CHEGA, a Iniciativa Liberal e o PAN viabilizaram este Governo, fazendo acordos com o PSD e integrando propostas suas no Programa de Governo, pelo que agora lhes compete a aprovação do Orçamento. “Esses partidos que deram a sua confiança a Miguel Albuquerque e viabilizaram este Governo queriam agora fugir com o rabo à seringa, porque querem fugir às suas responsabilidades”, denunciou Paulo Cafôfo, assegurando que o PS não vai deixar que tal aconteça.

“A responsabilidade de aprovação deste Orçamento não é do PS. É dos partidos que viabilizaram o Programa de Governo, que acordaram com Miguel Albuquerque a integração de propostas suas e que, agora, teriam de ser consequentes e aprovar este Orçamento”, vincou.

Por outro lado, e perante o cenário de eleições antecipadas, o líder socialista apela ao sentido de responsabilidade dos partidos, que, recebendo o voto popular na sequência das eleições que se preveem, “têm também uma responsabilidade de não alinhar pelo PSD e de podermos ter convergências para conseguirmos uma mudança na Região, a bem das pessoas, pondo a Madeira em primeiro lugar, não colocando em primeiro lugar os interesses partidários, mas os interesses dos madeirenses e a nossa terra”.