Carlos Pereira afirmou que o sector da saúde tem vindo a sofrer com diversos problemas, no que concerne às listas de espera para as consultas e para cirurgia, sendo que neste caso existem, em lista de espera, cerca de “15 mil pessoas”. Carlos Pereira denunciou que “ainda, agora, encontramos um madeirense que se queixava que, hoje, foi marcar uma consulta de oftalmologia e disseram que só daqui a três anos é que podia ter essa mesma consulta”.
Por seu turno, abordou a questão das infraestruturas do novo hospital que, no seu entender, não têm solução, como também assinalou a situação do hospital dos Marmeleiros que é, “como todos sabem, uma casa dos horrores” e que não solução à vista por parte do Governo de Albuquerque.
No que concerne, à questão dos medicamentos referiu que, dia após dia, vêm notícias nos jornais sobre a falta de medicamentos em várias especialidades, sendo que alguns deles são de suporte de vida. “Ora, tratam-se de problemas que os madeirenses têm de enfrentar por culpa de um Governo que não sabe gerir e não sabe organizar o Sistema Regional de Saúde de modo a dar uma resposta, eficaz, às necessidades de os madeirenses e porto-santenses. Quando, olhamos para o orçamento regional, verificamos que o Governo Regional resolveu diminuir a verba para a Saúde em 53 milhões de euros. Não é compreensível que o Governo diga uma coisa, mas faça o contrário. Não se pode dizer que se vai apostar, verdadeiramente, na saúde, que se vai resolver os problemas da saúde, quando na primeira iniciativa que se tem para demonstrar que esse é o caminho, retiram dinheiro do orçamento da Saúde”, disse, acrescentando que este Governo “não tem nenhuma intenção de colocar o Sistema Regional de Saúde no centro das preocupações”.
Carlos Pereira afirmou, por sua vez, que “as prioridades que o Governo Regional apresentou no OR2018, no que diz respeito à Saúde, deixa-nos muito preocupados e revelam que este orçamento e esta renovação da renovação é, mais uma vez, uma desilusão”.