Olga Fernandes defende a implementação de uma Unidade de Cuidados Continuados no concelho da Ribeira Brava.
A candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal da Ribeira Brava entende que deve ser uma obrigação das entidades governamentais assegurar a prestação dos cuidados de saúde adequados a toda a população que deles necessite. Ainda que esta seja uma competência do Governo Regional, Olga Fernandes crê que cabe também às autarquias e aos seus eleitos exigirem que sejam garantidos estes serviços de saúde, pelo que, na qualidade de candidata, alerta para esta lacuna que se verifica naquele concelho.
Tal como refere, na zona oeste apenas existe uma unidade de cuidados continuados na Calheta, que não está operacional, e, a norte, uma unidade em São Vicente, o que se traduz numa oferta insuficiente para a procura.
“Estas unidades são fundamentais para uma rápida recuperação dos utentes. Muitas pessoas, após uma convalescença ou doença prolongada, acabam por permanecer em casa pelo facto de não terem a oportunidade de recuperar nestas unidades, fazendo muitas vezes apenas uma sessão de reabilitação por semana, o que não é muito eficaz para uma rápida melhoria do seu estado”, afirma Olga Fernandes.
A candidata do PS lembra que em causa está a reabilitação dos pacientes, visando o restabelecimento da sua autonomia, a melhoria das suas condições de vida e a sua reinserção social, pelo que estes serviços “fazem todo o sentido, pela intervenção que prestam em termos de saúde e apoio social”.
A estes cuidados têm direito todas as pessoas que se encontrem em situação de dependência funcional transitória decorrente de um processo de convalescença, estando a recuperar de uma doença ou cirurgia, idosos que apresentem maior fragilidade, que se encontrem em situação de dependência e de doença, bem como situações de incapacidade grave.
Na ótica de Olga Fernandes, a resposta pública a estas situações está “muito aquém” das necessidades, pelo que urge investir nestas valências e no consequente reforço de meios.
Esta questão torna-se ainda mais premente se atendermos ao facto de uma parte significativa da população do concelho ser envelhecida e ter mais probabilidade de precisar deste acompanhamento. “A saúde e a recuperação das pessoas têm de estar em primeiro lugar”, frisa a candidata do PS à autarquia da Ribeira Brava.