Olavo Câmara destacou que o debate desta proposta constituiu, desde logo, um avanço nesse sentido e mais uma vitória para o futuro da Região e para a unidade do País. «Este avanço que nos traz aqui hoje é nada mais nada menos do que o reforço das competências de fiscalização do primeiro órgão de Governo da RAM, a exemplo do que já acontece na Assembleia da República e no Parlamento dos Açores», sustentou.
Apesar disso, o deputado madeirense alertou que «não basta prever poderes e competências para os órgãos próprios das Regiões Autónomas», sendo também necessário materializá-los, no sentido de colocar todas as ferramentas possíveis ao dispor das mesmas.
«A Autonomia tem de ser cumprida, tem de ser exercida, tem de continuar a evoluir, para responder da melhor forma aos desafios que as regiões insulares enfrentam todos os dias», salientou Olavo Câmara.
De acordo com o parlamentar, a Autonomia tem de ser defendida sempre, pelo que qualquer mau exemplo da sua utilização ou mesmo casos em que o discurso autonómico é capturado para uma guerrilha político-partidária «nunca podem ser desculpa para uma qualquer penalização às Regiões Autónomas ou para o não aprofundamento da Autonomia».