Confrontado com as críticas sobre a possibilidade de o Partido Socialista se estar a vergar perante alguns grupos económicos da região, o líder do PS-M considera que as tentativas de denegrir o trabalho do PS são “normais” afirmando que na Madeira, como em qualquer região, o poder económico é um “parceiro essencial”, mas que não existe qualquer submissão.
Quanto ao futuro, falou da candidatura à Assembleia Legislativa Regional onde será o número dois da lista encabeçada por Paulo Cafôfo, aspeto que acredita ser positivo para o PS por ser o único partido que já sabe quem lidera a candidatura.
Sobre se a eleição como deputado o fará sair do cargo de Presidente da Câmara, o socialista não assumiu nenhuma posição por acreditar que os munícipes estão conscientes da sua responsabilidade e lealdade.
Para Emanuel Câmara, o grande objetivo é que o PS consiga formar governo e é para isso que o partido está a trabalhar.
O também presidente da Câmara Municipal de Porto Moniz diz que o partido está organizado, preparado e tem uma estratégia devidamente delineada. “Estaremos prontos para qualquer cenário sempre tendo em conta as ideias e vontades do eleitorado.”
Numa entrevista marcada por duras críticas ao executivo de Miguel Albuquerque e ao “descrédito das suas afirmações”, Câmara abordou questões como o gado na serra, a TAP e os juros da dívida.