Há diferenças nas coisas simbólicas, mas que têm um significado real. É que até 2013, Miguel Albuquerque e o PSD nunca assinalaram o 25 de Abril no Funchal, mas, desde 2014, Paulo Cafôfo assinala-o e da melhor forma: dando voz a todos os partidos e a intervenientes da sociedade civil. Mas fez mais: ao contrário do que antes acontecia, agora todos têm voz também no dia em que assinalamos o aniversário de uma Cidade que não é apenas de quem a governa, mas de todos aqueles que a ela se dedicam.
O Funchal que temos é um município mais democrático, porque foi pioneiro no lançamento dos Conselhos Municipais e do Orçamento Participativo, que dão voz a todos os cidadãos.
É um município mais amigo das freguesias, que respeita a sua Autonomia e a quem dá mais competências e mais verbas para concretizá-las – e fá-lo tratando todas por igual, independentemente das cores e das opções políticas.
Funchal que temos é um município com melhores finanças, com menos dívida e com mais transparência, onde as decisões deixaram de ser a “título excepcional” e passaram a ser resultado de aprovação regulamentar.
É um município mais moderno e inteligente, interna e externamente, com serviços finalmente informatizados e a Loja do Munícipe e o Funchal Alerta disponíveis para todos os cidadãos.
O Funchal que temos é um município energeticamente mais eficiente e com mais e melhores infraestruturas de saneamento. Um município com mais reciclagem e melhor ambiente, sem químicos nas ruas e nos jardins, sem eutanásia nos animais e, em breve, sem amianto nos bairros sociais. É um município com mais reabilitação urbana, melhor ordenamento e muito mais planeamento.
O Funchal tem uma economia efervescente, com um Balcão do Investidor dinâmico, protecção às lojas históricas, mercados municipais melhorados e o comércio local incentivado. O Funchal tem mais turismo e mais cultura, um Teatro Municipal dinamizado e museus municipais gratuitos como prova de um investimento para todos. É um município com mais desporto, nos parques infantis, nos ginásios ao ar livre e nos ginásios municipais.
É um município com mais educação para todas as gerações, que apoia o pagamento das creches, entrega manuais escolares gratuitos, atribui bolsas de estudo no ensino superior e dinamiza a sua Universidade Sénior. No Funchal, ninguém fica para trás, como confirmam os incentivos à natalidade e os apoios ao pagamento de medicamentos.
O Funchal que temos hoje está diferente para melhor, apesar de não contar com um único euro de apoio do Governo Regional. Temos melhores políticas e temos, acima de tudo, políticos diferentes: naquilo que são e nas escolhas que fazem. Gente que em 5 anos fez o que em 40 não foi feito – e que continuará a fazer, cumprindo os 7 desafios a que se propôs: mais investimento nas zonas altas; mais reabilitação urbana; melhor habitação social; criar um programa de arrendamento jovem; atribuir manuais escolares gratuitos até ao 3.º ciclo; criar bolsas de estudo para o ensino superior; e erguer a polícia municipal. Um ano depois apenas, é fácil fazer as contas – e ainda aqui vamos: é o Funchal que temos, rumo ao Funchal que queremos.
Por João Pedro Vieira, secretário-geral do PS-M e vereador da Câmara Municipal do Funchal, publicado no Diário de Notícias da Madeira, no dia 12 de Outubro.