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O contributo dos psicólogos na Administração Local, o apoio alimentar às famílias carenciadas e a primeira tranche do PRR

O contributo dos psicólogos na Administração Local
No dia 4 de setembro assinalou-se o Dia do Psicólogo, uma data para avaliar a realidade atual e perspetivar novos desafios e oportunidades para esta classe profissional. 

O campo de ação dos psicólogos na Administração Local, particularmente em Juntas de freguesia, é holístico e multi ou interdisciplinar. O objetivo geral da intervenção dos psicólogos é contribuir para a prevenção e promoção do bem-estar social, emocional, e psicológico da população. 

As evidências científicas sugerem que a intervenção e implementação de programas psicoeducativos e a promoção da saúde psicológica junto da administração local trazem benefícios positivos, sobretudo nos indivíduos, famílias, grupos e organizações. Exemplos disso são a intervenção psicológica junto das famílias em redes de apoio social e desenvolvimento de competências parentais, a intervenção junto dos idosos com o intuito de reduzir o isolamento e a solidão, bem como promover a autonomia e adaptação aos desafios colocados pelo processo de envelhecimento, e a intervenção junto de pessoas em situação de desemprego, visando a promoção de competências psicossociais que facilitem a (re)inserção no mercado de trabalho, em articulação com os Polos de Emprego. 

A intervenção dos psicólogos junto da comunidade pode reduzir fatores de risco e aumentar a proteção, resiliência e ‘empowerment’, assim como a inclusão e a redução das desigualdades sociais junto de populações mais vulneráveis. A psicologia exerce, portanto, um papel fulcral na sociedade e é decisiva para que o novo período autárquico possa pautar a sua ação pela inclusão, bem-estar, produtividade, equidade, justiça e coesão social. 

  

Apoio alimentar às famílias carenciadas 
A candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara de Santa Cruz, Mafalda Gonçalves, propõe a atribuição de um apoio às famílias com maiores dificuldades económicas do concelho, sob a forma de cartão ‘ticket refeição’, com vista a garantir que ninguém passe por carências alimentares decorrentes da sua fraca condição económica. 

Esta é uma medida de extrema importância para as muitas pessoas que, em todas as freguesias do concelho, continuam a passar por dificuldades e que, em alguns casos, para poderem fazer face aos seus encargos financeiros, acabam por cortar na alimentação, com prejuízos para a sua saúde. Esta é uma questão muito importante para o PS, pois é preciso salvaguardar a dignidade das pessoas. 

Além da redução dos encargos das famílias, esta proposta permitirá ajudar os pequenos empresários, atendendo a que poderão ser criadas parcerias com o comércio local para a aceitação dos vouchers. Desta forma, a distribuição dos ‘tickets’ será feita de uma forma natural, pelas leis do mercado da oferta e da procura. 


As verbas do Plano de Recuperação têm de chegar a todos
Foi notícia a assinatura, em breve, do contrato de financiamento para a primeira tranche do Plano de Recuperação e Resiliência para a Região Autónoma da Madeira. 

Para já, serão cerca de 80 milhões de euros que a Madeira irá receber ao abrigo deste importante instrumento financeiro europeu para fazer face às consequências da pandemia de Covid-19.  

Esta verba é fundamental para acudir àquelas pessoas e empresas que passam por dificuldades sem paralelo e, desta forma, voltar a dar dinamismo ao tecido económico. No entanto, é preciso que o Governo Regional não concentre todas estas verbas em si e no setor público. É crucial descentralizar a gestão da ‘bazuca’ e fazê-la chegar também aos municípios, que são os órgãos de poder que estão mais próximos da população.  

A recuperação tem de chegar a todos!