InícioAtualidadeNOVO HOSPITAL DA MADEIRA EXIGE REFORÇO DO COMPROMISSO INTER-PARTIDÁRIO

NOVO HOSPITAL DA MADEIRA EXIGE REFORÇO DO COMPROMISSO INTER-PARTIDÁRIO

Comprovou-se com uma palavrosa e ambígua referência à «reavaliação das prioridades na construção ou ampliação de hospitais», no programa de governo, ontem conhecido, o populismo eleiçoeiro usado pelos partidos da coligação PàF durante a campanha eleitoral, na Região, sobre o novo hospital.

O PS-Madeira tinha razão quando durante a campanha alertou para a não existência de garantias da construção, com o apoio do Estado, do novo hospital, justíssimo anseio dos cidadãos da Região Autónoma da Madeira, bem como da imperiosa necessidade de um consenso, materializado numa frente comum dos deputados eleitos pela Região e de todos os partidos com assento, na Assembleia da República, nomeadamente com a apresentação de uma proposta conjunta, que salvaguarde não só a urgência desta obra, mas também sobre o financiamento e papel do Estado neste projecto que tem de ser de interesse comum, tal e qual defendeu recentemente o PS, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.

As reuniões que o PS-Madeira, mais concretamente através da iniciativa do seu líder, Carlos Pereira, tem promovido, na Região, em defesa dos interesses e bem-comum dos madeirenses e porto-santenses, com os partidos que têm representação em São Bento, no sentido de se articularem esforços e consensos em matéria de premente importância para os madeirenses e porto-santenses, tanto o caso da construção do novo hospital, como também o financiamento da Região, a devolução da sobretaxa do IRS cobrada nos últimos anos e a renegociação dos juros do empréstimo contraído junto da República e a devolução do Palácio de São Lourenço, têm de ser encaradas com seriedade e que resultem em acções concretas e conjuntas, deixando, definitivamente de lado a politiquice e a demagogia que não resolvem os problemas dos cidadãos, que querem, obviamente, políticos, sem sobranceria e que estejam sempre com a Madeira.

Seja um governo de esquerda ou de direita nos destinos do país, o que os  madeirenses e porto-santenses querem  e precisam é que, nas matérias de interesse regional, os partidos da Região estejam todos do mesmo lado e sem subserviências políticas a Lisboa.